No último dia 23 de junho, este blog completou 5 anos de sua criação. Sua primeira postagem só veio à luz em 24 de junho de 2013, e sua divulgação pública só se deu no dia subsequente. Tudo isso porque pretendia lançá-lo de forma impactante, com um post de boas vindas já de prontidão e outro de tema relevante já em vias de publicação (no caso, o texto sobre as manifestações de 2013, primeiro O bom, o mau e o feio que fiz). Com o nome de Valar Morghulis, Valar Dohaeris - Um Blog Sem Estandartes, um layout preto, pesado e que dificultava a leitura, diversas ideias e vislumbres com um quê de megalomania de um jovem recém-saído do ensino médio e prestes a alcançar a maioridade, a empreitada durou exatas 8 postagens antes de ficar largada às traças por quase um ano.
Foi só em 04 dezembro de 2014 que retomei o projeto. Repaginei o blog por completo, de seu nome a sua identidade, e assim nasceu o Ground Zero. E assim ele ficou por quase 4 anos, com algumas pequenas modificações pontuais, mas tendo um visual limpo e funcional. As ideias, contudo, se mantiveram as mesmas da configuração anterior: escrever sobre tudo o que eu achasse relevante com uma abordagem que tentasse emular alguma seriedade ou profissionalismo (e por isso o subtítulo o ponto de impacto). E eu tentei algumas investidas em outros assuntos e gêneros textuais nesse tempo, seja na já citada publicação sobre política, em uma postagem homenageando um dos meus maiores ídolos do futebol ou até em uma crônica e um conto de autoria própria, tudo para manter o fogo da criatividade aceso.
O período entre 2015 e o final de 2016 foi marcado por uma enorme inconsistência em meu comprometimento, o qual parecia vir como uma força indomável e cessava repentinamente com a mesma intensidade. Ao mesmo tempo, também foi um período repleto de experimentações em postagens, que vieram por originar as Resenhas de Um Parágrafo, uma criação que gosto muito, mas que por um tempo foi banalizada e felizmente limitei seu uso a filmes de herói (e quando sinto necessidade, faço um outro texto com abordagem mais completa). A situação só mudou de figura em 24 de outubro de 2016, com minha publicação sobre a atemporalidade do Superman (que até hoje considero uma das melhores coisas que já escrevi), e foi a partir de então que entrei em meu período mais prolífico no blog, culminando no último ano, 2017, em que muitas vezes coloquei no ar dois ou três textos na mesma semana, criei meu projeto Balanço Musical e foi o momento de maior alcance de público em relação aos anos anteriores.
Embora haja diferença na dedicação e na frequência, esses três anos seguiram um padrão de postagens com uma mensagem bastante clara: apesar de ter interesse e uma certa compreensão de política, estou longe de ser a pessoa mais adequada para analisar e discorrer sobre o assunto. Apesar de gostar muito de futebol e ter conhecimentos de seus bastidores, não cabe a mim escrever sobre o mesmo ou qualquer outro esporte de forma aprofundada. E apesar de gostar de brincar com narrativas e gêneros textuais, o espaço correto para poder mexer com isso seria um livro de minha autoria ou um endereço dedicado apenas a isso.
O Ground Zero se tornou um blog de Cultura Pop. Sempre foi, na verdade. Apesar de minhas ideias iniciais serem outras, as postagens sempre se enveredaram por este caminho, e os demais textos citados não passaram de pontos fora da curva. Mas as mesmas ideias iniciais ainda estavam impregnadas por toda sua identidade, especialmente no nome e no subtítulo. Que impacto é esse que eu quero causar falando sobre a relevância do Superman, os desapontantes problemas da última temporada de Game of Thrones, a beleza da violência em Atômica ou mesmo ao expressar minha revolta com Liga da Justiça? São temas importantes, mas dentro do nicho da arte e do entretenimento, mas a impressão que ficava era de que assuntos de proporções muito maiores e graves seriam tratados aqui. A proposta e o conteúdo passaram a destoar, e de repente Ground Zero - o ponto de impacto parou de fazer sentido com o que eu vinha produzindo.
Era hora de desancorar deste tão citado ponto de impacto em que fixei minha morada criativa e partir em busca de novos rumos, explorar os pontos mais remotos do multiverso da Cultura Pop e intensificar o trabalho que já vinha sendo feito aqui. E assim surgiu a ideia de mudar (mais uma vez) o nome do blog para A Balsa, uma troca que já vinha sendo pensada há muito tempo e que, na verdade, deveria ter sido implementada no aniversário do blog, mas um sem fim de atividades e acontecimentos acabaram adiando meus planos (e também foram responsáveis pela queda de meu rendimento por aqui neste ano). A escolha tem como base o transporte do grupo de personagens dos quadrinhos conhecido por The Authority (criado por Warren Ellis e Bryan Hitch), um veículo capaz de navegar pelo espaço existente entre as diversas Terras paralelas do multiverso, conhecido por Sangria. Mais do que adequado para o conteúdo que desenvolvo, e inclusive permitiu a brincadeira feita no subtítulo, navegando pelas entranhas da cultura pop.
Importante notar, no entanto, que apesar da mudança de nome, a identidade visual estabelecida anteriormente no Ground Zero será mantida, com modificação apenas nas figuras da imagem de fundo, que agora conta com a silhueta do multiverso em formato de floco de neve (baseado em uma teoria real) estabelecido em Planetary, outra história em quadrinhos criada por Warren Ellis, em parceria com John Cassaday, que compartilha do mesmo universo e conceitos de The Authority. A aparência simples, limpa e o layout acessível e funcional da primeira mudança foram elementos que me agradaram muito e que não pretendo abrir mão em um futuro próximo.
A manutenção visual não significa, porém, que o nome será a única novidade. Não. Minha intenção é que este seja o início de uma nova era para o blog, visando cada vez mais sua disseminação e crescimento, e para isso tenho em mente a implementação de algumas alterações, novas inciativas e boas notícias. São planos que variam entre curto, médio e longo prazo, alguns virão antes de outros, mas eles irão acontecer de qualquer modo, e nada mais justo do que compartilhar alguns dos que estão mais encaminhados:
- Mudança nos Marcadores: a mais importante novidade aqui é que o Balanço Musical finalmente ganhará um Marcador próprio, para facilitar o acesso a todas as postagens, enquanto os sobre Esportes e Atualidades chegarão ao seu fim pelos motivos citados acima, e seus conteúdos ficarão disponíveis dentro dos Textos. (NOTA: não que estes assuntos jamais serão tratados novamente por aqui, mas ambos serão relacionados a assuntos da Cultura Pop, pois felizmente ela permite essa forma de abordagem sobre seus produtos)
- Acesso de conteúdo em páginas próprias: o blog passará a ter páginas próprias para acesso de seu conteúdo, dividindo-o conforme os temas. Pretendo também colocar uma página com biografia (ao invés daquela que está na lateral direita do layout), ou um Sobre, ou uma página com contatos. Ou as três.
- A publicação do meu TCC: SIM, FINALMENTE! Depois da notícia da aprovação de meu Trabalho de Conclusão de Curso, muita gente ficou interessada em conferi-lo devido ao tema. Por isso, vou disponibilizar, de forma gratuita e na íntegra, o acesso ao arquivo por aqui. A postagem já está pronta há quase dois meses, mas estava esperando ter tempo para realizar essa mudança no blog para publicá-la. E justamente por isso que ela já sairá AMANHÃ! Então, fiquem atentos e preparem-se para acessar o link assim que ele for disponibilizado.
- Novas colunas: o Balanço Musical acabou por atrair mais público do que eu esperava, e desde o ano passado já estou com a ideia de criar novas colunas. Acabou ensejando em minha tentativa com o Gênios da Nona Arte há cerca de um ano, que escrevi para celebrar o centenário de Jack Kirby. Ela ainda não teve uma segunda edição, mas continua dentro dos meus planos. E há espaço para outras, talvez sobre cinema, talvez sobre séries. Veremos.
- Abertura para colaborações: esta talvez seja a mudança mais significativa, mas sim, pretendo disponibilizar o espaço do blog para que outros autores possam apresentar suas visões sobre a Cultura Pop e seus produtos. Não será algo deliberado, apenas algumas pessoas selecionadas terão essa oportunidade (pelo menos por ora), e todos os textos terão minha supervisão e revisão, mas será bom poder dar voz a outras visões além da minha por aqui, muitas vezes sobre temas que não costumo abordar.
- Podcast: este é um projeto que já está no meu radar há muito tempo, acabou não dando certo no passado, mas nunca foi abandonado por completo. E agora, neste que estão chamando de "O Ano do Podcast no Brasil", parece ser o momento adequado. Então sim, um Podcast de minha autoria vem aí. E não será um que obedece as convenções do formato, embora seja inspirado em um consagrado modelo da mídia tradicional. Aguardem.
E esse é só o início de uma série de mudanças e novidades que pretendo colocar em prática para alcançar cada vez mais público, atrair mais atenção e ir em busca da profissionalização do blog para que, um dia, ele possa se tornar um site com domínio próprio e se sobressaia dentre os portais brasileiros. Tudo isso, claro, sem abandonar a já conhecida qualidade do trabalho desenvolvido por aqui, dedicando-me apenas a evoluir e melhorar cada vez mais.
Preparem-se, pois A Balsa está prestes a partir para novas aventuras, se aventurar por caminhos pouco convencionais e navegar pelas entranhas da Cultura Pop, por mais curvilíneas e repletas de obstáculos que elas sejam. E espero que todos estejam animados, porque eu certamente estou.
Foi só em 04 dezembro de 2014 que retomei o projeto. Repaginei o blog por completo, de seu nome a sua identidade, e assim nasceu o Ground Zero. E assim ele ficou por quase 4 anos, com algumas pequenas modificações pontuais, mas tendo um visual limpo e funcional. As ideias, contudo, se mantiveram as mesmas da configuração anterior: escrever sobre tudo o que eu achasse relevante com uma abordagem que tentasse emular alguma seriedade ou profissionalismo (e por isso o subtítulo o ponto de impacto). E eu tentei algumas investidas em outros assuntos e gêneros textuais nesse tempo, seja na já citada publicação sobre política, em uma postagem homenageando um dos meus maiores ídolos do futebol ou até em uma crônica e um conto de autoria própria, tudo para manter o fogo da criatividade aceso.
O período entre 2015 e o final de 2016 foi marcado por uma enorme inconsistência em meu comprometimento, o qual parecia vir como uma força indomável e cessava repentinamente com a mesma intensidade. Ao mesmo tempo, também foi um período repleto de experimentações em postagens, que vieram por originar as Resenhas de Um Parágrafo, uma criação que gosto muito, mas que por um tempo foi banalizada e felizmente limitei seu uso a filmes de herói (e quando sinto necessidade, faço um outro texto com abordagem mais completa). A situação só mudou de figura em 24 de outubro de 2016, com minha publicação sobre a atemporalidade do Superman (que até hoje considero uma das melhores coisas que já escrevi), e foi a partir de então que entrei em meu período mais prolífico no blog, culminando no último ano, 2017, em que muitas vezes coloquei no ar dois ou três textos na mesma semana, criei meu projeto Balanço Musical e foi o momento de maior alcance de público em relação aos anos anteriores.
Embora haja diferença na dedicação e na frequência, esses três anos seguiram um padrão de postagens com uma mensagem bastante clara: apesar de ter interesse e uma certa compreensão de política, estou longe de ser a pessoa mais adequada para analisar e discorrer sobre o assunto. Apesar de gostar muito de futebol e ter conhecimentos de seus bastidores, não cabe a mim escrever sobre o mesmo ou qualquer outro esporte de forma aprofundada. E apesar de gostar de brincar com narrativas e gêneros textuais, o espaço correto para poder mexer com isso seria um livro de minha autoria ou um endereço dedicado apenas a isso.
O Ground Zero se tornou um blog de Cultura Pop. Sempre foi, na verdade. Apesar de minhas ideias iniciais serem outras, as postagens sempre se enveredaram por este caminho, e os demais textos citados não passaram de pontos fora da curva. Mas as mesmas ideias iniciais ainda estavam impregnadas por toda sua identidade, especialmente no nome e no subtítulo. Que impacto é esse que eu quero causar falando sobre a relevância do Superman, os desapontantes problemas da última temporada de Game of Thrones, a beleza da violência em Atômica ou mesmo ao expressar minha revolta com Liga da Justiça? São temas importantes, mas dentro do nicho da arte e do entretenimento, mas a impressão que ficava era de que assuntos de proporções muito maiores e graves seriam tratados aqui. A proposta e o conteúdo passaram a destoar, e de repente Ground Zero - o ponto de impacto parou de fazer sentido com o que eu vinha produzindo.
Era hora de desancorar deste tão citado ponto de impacto em que fixei minha morada criativa e partir em busca de novos rumos, explorar os pontos mais remotos do multiverso da Cultura Pop e intensificar o trabalho que já vinha sendo feito aqui. E assim surgiu a ideia de mudar (mais uma vez) o nome do blog para A Balsa, uma troca que já vinha sendo pensada há muito tempo e que, na verdade, deveria ter sido implementada no aniversário do blog, mas um sem fim de atividades e acontecimentos acabaram adiando meus planos (e também foram responsáveis pela queda de meu rendimento por aqui neste ano). A escolha tem como base o transporte do grupo de personagens dos quadrinhos conhecido por The Authority (criado por Warren Ellis e Bryan Hitch), um veículo capaz de navegar pelo espaço existente entre as diversas Terras paralelas do multiverso, conhecido por Sangria. Mais do que adequado para o conteúdo que desenvolvo, e inclusive permitiu a brincadeira feita no subtítulo, navegando pelas entranhas da cultura pop.
Importante notar, no entanto, que apesar da mudança de nome, a identidade visual estabelecida anteriormente no Ground Zero será mantida, com modificação apenas nas figuras da imagem de fundo, que agora conta com a silhueta do multiverso em formato de floco de neve (baseado em uma teoria real) estabelecido em Planetary, outra história em quadrinhos criada por Warren Ellis, em parceria com John Cassaday, que compartilha do mesmo universo e conceitos de The Authority. A aparência simples, limpa e o layout acessível e funcional da primeira mudança foram elementos que me agradaram muito e que não pretendo abrir mão em um futuro próximo.
A manutenção visual não significa, porém, que o nome será a única novidade. Não. Minha intenção é que este seja o início de uma nova era para o blog, visando cada vez mais sua disseminação e crescimento, e para isso tenho em mente a implementação de algumas alterações, novas inciativas e boas notícias. São planos que variam entre curto, médio e longo prazo, alguns virão antes de outros, mas eles irão acontecer de qualquer modo, e nada mais justo do que compartilhar alguns dos que estão mais encaminhados:
- Mudança nos Marcadores: a mais importante novidade aqui é que o Balanço Musical finalmente ganhará um Marcador próprio, para facilitar o acesso a todas as postagens, enquanto os sobre Esportes e Atualidades chegarão ao seu fim pelos motivos citados acima, e seus conteúdos ficarão disponíveis dentro dos Textos. (NOTA: não que estes assuntos jamais serão tratados novamente por aqui, mas ambos serão relacionados a assuntos da Cultura Pop, pois felizmente ela permite essa forma de abordagem sobre seus produtos)
- Acesso de conteúdo em páginas próprias: o blog passará a ter páginas próprias para acesso de seu conteúdo, dividindo-o conforme os temas. Pretendo também colocar uma página com biografia (ao invés daquela que está na lateral direita do layout), ou um Sobre, ou uma página com contatos. Ou as três.
- A publicação do meu TCC: SIM, FINALMENTE! Depois da notícia da aprovação de meu Trabalho de Conclusão de Curso, muita gente ficou interessada em conferi-lo devido ao tema. Por isso, vou disponibilizar, de forma gratuita e na íntegra, o acesso ao arquivo por aqui. A postagem já está pronta há quase dois meses, mas estava esperando ter tempo para realizar essa mudança no blog para publicá-la. E justamente por isso que ela já sairá AMANHÃ! Então, fiquem atentos e preparem-se para acessar o link assim que ele for disponibilizado.
- Novas colunas: o Balanço Musical acabou por atrair mais público do que eu esperava, e desde o ano passado já estou com a ideia de criar novas colunas. Acabou ensejando em minha tentativa com o Gênios da Nona Arte há cerca de um ano, que escrevi para celebrar o centenário de Jack Kirby. Ela ainda não teve uma segunda edição, mas continua dentro dos meus planos. E há espaço para outras, talvez sobre cinema, talvez sobre séries. Veremos.
- Abertura para colaborações: esta talvez seja a mudança mais significativa, mas sim, pretendo disponibilizar o espaço do blog para que outros autores possam apresentar suas visões sobre a Cultura Pop e seus produtos. Não será algo deliberado, apenas algumas pessoas selecionadas terão essa oportunidade (pelo menos por ora), e todos os textos terão minha supervisão e revisão, mas será bom poder dar voz a outras visões além da minha por aqui, muitas vezes sobre temas que não costumo abordar.
- Podcast: este é um projeto que já está no meu radar há muito tempo, acabou não dando certo no passado, mas nunca foi abandonado por completo. E agora, neste que estão chamando de "O Ano do Podcast no Brasil", parece ser o momento adequado. Então sim, um Podcast de minha autoria vem aí. E não será um que obedece as convenções do formato, embora seja inspirado em um consagrado modelo da mídia tradicional. Aguardem.
E esse é só o início de uma série de mudanças e novidades que pretendo colocar em prática para alcançar cada vez mais público, atrair mais atenção e ir em busca da profissionalização do blog para que, um dia, ele possa se tornar um site com domínio próprio e se sobressaia dentre os portais brasileiros. Tudo isso, claro, sem abandonar a já conhecida qualidade do trabalho desenvolvido por aqui, dedicando-me apenas a evoluir e melhorar cada vez mais.
Preparem-se, pois A Balsa está prestes a partir para novas aventuras, se aventurar por caminhos pouco convencionais e navegar pelas entranhas da Cultura Pop, por mais curvilíneas e repletas de obstáculos que elas sejam. E espero que todos estejam animados, porque eu certamente estou.