segunda-feira, 29 de maio de 2017

[RESENHA] "Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar" (2017)


A franquia Piratas do Caribe é um caso curioso: enquanto seu primeiro filme é um dos blockbusters mais amados e elogiados da última década, suas sequências deixaram muito a desejar, indo ladeira abaixo na aceitação da crítica e gerando cada vez mais desconfiança entre o público. Com isso em mente, e após um intervalo de seis anos em relação seu antecessor, o chato Navegando em Águas Misteriosas, chega aos cinemas o quinto longa da saga, tentando corrigir rumos e resgatar o espírito do longa original.

O que Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar entrega é uma diversão honesta, descompromissada, sem pretensões de revolucionar, mas que não é à prova de erros e não apresenta lá grandes novidades em relação às aventuras anteriores. Até mesmo os vilões vividos por Javier Bardem e seus marujos são uma espécie de versão requentada do grupo liderado por Barbossa em A Maldição do Pérola Negra, só que com bem menos carisma e uma motivação que poderia ser melhor trabalhada.

Destaques vão para a participação especial de Paul McCartney e o terceiro ato do filme, que apresenta um desfecho justo e até comovente para todos os personagens principais da trilogia original. Vale também a menção à personagem de Kaya Scodelario, Carina Smyth, uma mulher forte e com pensamento além de seu tempo, mas sem grandes exageros em sua caracterização. O grande negativo, porém, vai para o personagem principal: além de Johnny Depp estar com sua imagem desgastada, seu Jack Sparrow é apenas uma sombra do que era inicialmente, tendo sido tomado por exageros e forçações de barra, tornando-o quase uma paródia de si mesmo.

Apesar de passar longe de ser perfeito, o novo Piratas do Caribe oferece diversão o suficiente sem se tornar cansativo, o que por si só já o distancia das outras sequências. A melhor coisa de A Vingança de Salazar, porém, é o encerramento que ele traz ao arco de todos os seus protagonistas, iniciado lá em 2003, algo bem mais honroso do que vimos no terceiro longa da série. E fica a torcida para que isso também signifique um ponto final para a franquia, que já perdeu sua força e merece um fechamento digno como esse. Um novo lançamento seria um suicídio comercial, deixando claro de uma vez por todas que esse navio já zarpou faz tempo.

TRAILER:

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Star Wars faz 40 anos, mas quem ganha o presente é você, fã


Há 40 anos, em uma Hollywood não muito distante, entrava em cartaz um filme chamado apenas Star Wars, que ninguém sabia muito bem do que se tratava, mas que tinha tudo para ser o que Tubarão havia sido dois anos atrás. E, apesar de estar sendo exibido em apenas 32 salas em todo os Estados Unidos, o longa foi um sucesso imediato, quebrando todos os recordes de bilheteria existentes na época (alguns que ainda se mantém, se ajustados para a inflação), e aqueles sortudos espectadores tiveram a chance de ver a história do cinema ser feita diante de seus próprios olhos.

Hoje, 4 décadas depois, é difícil imaginar o mundo sem o impacto que Star Wars causou, mudando toda a industria cinematográfica, revolucionando o meio de efeitos especiais, elevando o patamar de qualidade para qualquer outro blockbuster que viesse pela frente. Mas sua influência não se limitou ao cinema, tendo atingido o imaginário popular de milhões ao redor do mundo, sendo reverenciada por pessoas dos mais diversos ramos de trabalho e se tornando um dos pilares para o que conhecemos como cultura pop atualmente, tendo conquistado legiões de fãs fieis ao longo de todo esse tempo.

É em datas como este 25 de maio que o saudosismo e a nostalgia vem a tona: quem não gostaria de ter vivido a estreia de Star Wars, ter sido um dos primeiros a conferi-lo na telona, testemunhado a história? É um sentimento comum, especialmente entre aqueles mais fanáticos que ainda não estavam vivos à época. Entretanto, e por mais incrível que pareça a verdade é uma só: não há outro momento melhor para ser fã da saga do que hoje em dia.

Atualmente, todos amam Star Wars. É difícil encontrar alguém que ainda não tenha assistido um filme da franquia sequer. Referências são feitas o tempo todo em programas de TV e filmes, imagens aparecem pela internet, as músicas são usadas nos mais variados eventos. Pessoas podem ser fãs sem medo, e ainda tem a chance de conversar sobre a saga com outros aficionados ao redor do mundo graças à internet. Um cenário muito diferente de alguns anos atrás, quando os longas eram ligados à figura do nerd de forma pejorativa (mesmo com todo o sucesso que o primeiro fez à sua época), computadores ainda não eram uma realidade nas casas de muitos e, assim, era mais complicado achar outros fanáticos por aí.

Também vivemos em uma época em que Star Wars está mais em evidência do que nunca. O lançamento de dois ótimos filmes nos dois últimos anos, o sucesso da série animada Star Wars: Rebels e a boa repercussão dos últimos games, bem como a enxurrada de HQs e livros que chegaram às prateleiras nesse período, colocaram a franquia em completo destaque no mundo todo, fazendo a febre retornar de um jeito que não se via desde 1977, com a estreia do original. Não que fosse possível reclamar de falta de produtos há cerca de 10 anos, com a trilogia prelúdio recém encerrada, a animação The Clone Wars sendo exibida e inúmeros jogos saindo para as mais variadas plataformas, mas não se compara com a periodicidade (e até qualidade) da atualidade.

E ainda é importante citar que, nesse ano de comemoração de 40 anos, ocorrerá o lançamento do novo Star Wars: Battlefront II e do mais que aguardado Star Wars Episódio VIII: Os Últimos Jedi. Então, não há como reclamar de ser fã de Star Wars atualmente, com tantas novidades legais aparecendo a cada dia e ainda mais coisa para se aguardar para um futuro próximo. E esse futuro parece cada vez mais brilhante.

Portanto, fã, comemore os 40 anos do lançamento do primeiro Star Wars (hoje mais conhecido como Episódio IV: Uma Nova Esperança). Seja grato por toda a obra idealizada por George Lucas. E agradeça por estar vivendo a época em que estamos, com tanta coisa legal relacionada à saga acontecendo, tanta gente que gosta da franquia e tanto reconhecimento aos filmes e seu legado. Quem mais sai ganhando ao aproveitar e curtir toda essa diversão é você.

Que a Força esteja com todos vocês, hoje e sempre. E VIVA STAR WARS!

E não havia outra forma de terminar esse post do que com essa imagem divulgada pela Vanity Fair. Não há palavras que a descrevam.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

DUPLO DOCTOR WHO! As resenhas dos episódios "Oxygen" e "Extremis" (S10E05 & S10E06, 2017)


Eu pretendia manter a periodicidade das minhas resenhas semanais dos episódios da décima temporada de Doctor Who, mas semana passada estive tão ocupado que infelizmente não achei tempo nem para assistir ao recém-lançado Oxygen. Agora, porém, estou novamente em dia com a série e, para compensar a falta de postagem nos últimos dias, escreverei sobre as duas mais recentes aventuras do Doutor: o já citado Oxygen e Extremis

E devo dizer: se tem algo que não faltou nesses dois capítulos, certamente foi qualidade. Confira na sequência os comentários individuais sobre eles:

OXYGEN:

Um excelente episódio de terror e suspense, Oxygen trouxe, além de ótimas atuações (como já é de praxe), uma forte crítica ao capitalismo e o valor que é posto à vida humana, cada vez mais tida como moeda de troca em retorno do desenvolvimento econômico. O roteiro foi escrito com maestria para conseguir encaixar o tema e o gênero, ao mesmo tempo que seu desenvolvimento foi meticuloso para todas as sacadas do Doutor levarem a sua brilhante resolução do problema. E ainda por cima danificou o personagem de um jeito que parece ser sem volta.

EXTREMIS:

Acho impressionante como Moffat gosta de ferrar com a cabeça dos espectadores. Em um episódio a altura de clássicos contemporâneos como Blink e Last Christmas, vemos um conceito interessante como realidades simuladas sendo explorado de forma brilhante, em uma trama que pega elementos de Código Da Vinci e Matrix emprestados e os joga em toda uma atmosfera de suspense e urgência. Também tivemos o retorno de Missy, confirmando de uma vez por todas que (ALERTA DE SPOILERS, selecione o texto por sua conta e risco) é ela quem está dentro do cofre.

E a décima temporada segue me surpreendendo, contando excelentes histórias e mostrando todo o entrosamento existente entre os atores. Um grande e épico final vem sendo montado ao fundo, e é certo que tanto Oxygen quanto Extremis trouxeram certas implicações que serão essenciais no desfecho. Só nos resta aguardar pela conclusão do envolvimento de Steven Moffat e Peter Capaldi com a série.

CONFIRA A PRÉVIA DO PRÓXIMO EPISÓDIO, THE PYRAMID AT THE END OF THE WORLD:


Não tinha como deixa essa imagem de fora do post, mas eu não sabia muito bem onde encaixá-la, então vai aqui mesmo.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Espere algo totalmente diferente de "Blade Runner 2049" (e por que isso é bom)


Há certos filmes e franquias que são tão clássicos que sempre causam receio só de se pensar em mexer com eles: ninguém em sã consciência gostaria de ver um derivado de O Poderoso Chefão, por exemplo, e 11 a cada 10 pessoas acha idiota a ideia de um remake de De Volta Para o Futuro nos dias atuais. Mesmo tentativas de sucesso foram precedidas de muita suspeita, como é o caso de Star Wars, Mad Max e Planeta dos Macacos, que foram alvo de muitas críticas no anúncio de suas novas empreitadas, mas tomaram o rumo certo e conquistaram a confiança dos fãs e da crítica.

Blade Runner era, até poucos anos atrás, um dos principais representantes da primeira categoria. O clássico cult da ficção científica é até hoje idolatrado por uma legião de fãs, e não é para menos: uma das maiores obras-primas da sétima arte, o longa é marcado por brilhantes atuações e alguns dos mais memoráveis momentos da história do cinema, aliados a uma direção artística sem precedentes até então, uma belíssima trilha sonora pautada em um clima futurista distópico, e uma genial e filosófica trama fechada, com um fim autossuficiente que dispensava a existência de qualquer continuação. Rumores a respeito disso sempre existiram, mas eram rechaçados com todas as forças pelos mais aficionados, e o projeto parecia que jamais deixaria o papel.

Tudo mudou quando, em fevereiro de 2015, a sequência foi oficialmente confirmada, com Harrison Ford retornando ao papel de Rick Deckard, o roteirista original Hampton Fancher também de volta ao seu posto, mas um novo nome assumindo o cargo de diretor: Denis Villeneuve. A notícia obteve recepção mista ao redor do mundo, já que a volta de Ford a um de seus mais icônicos personagens (perdendo apenas para Indiana Jones e Han Solo) alegrou muita gente, mas o anúncio do até então pouco conhecido franco-canadense como cabeça do projeto deixou muita gente com o pé atrás.

Hoje, porém, o nome de Villeneuve a frente do longa é motivo de confiança e sinônimo de qualidade. O diretor alcançou um alto nível de popularidade nos últimos dois anos após o lançamento de dois dos filmes mais elogiados de tempos recentes: o thriller policial Sicario: Terra de Ninguém e a obra-prima da ficção científica moderna A Chegada. Neles, pudemos ter um amplo gosto de sua assinatura, uma mistura de cinema autoral com blockbuster que consegue agradar tanto crítica quanto público.

É possível conferir muito disso no trailer de Blade Runner 2049 divulgado na última segunda-feira (08). Embora respeite toda a construção visual do original, o filme parece ser algo próprio, com cenas realizadas em ângulos pouco convencionais e um contraste de cores muito único. A trama também parece seguir um caminho distinto, estando cercada de mistério e suspense, mas conciliando toda essa atmosfera com muito mais ação do que no clássico de 1982. Os novos personagens também respeitam conceitos do primeiro longa, mas são trabalhados em ideias novas (vide o personagem de Jared Leto, um replicante que produz outros em escala industrial).

Tudo isso vai de encontro com uma das primeiras declarações de Denis Villeneuve a respeito do trabalho que vinha desenvolvendo, que seria impossível impossível reviver o Blade Runner de Ridley Scott e que estava fazendo algo dele com aquele universo. Palavras de humildade, mas de igual importância ao denotar que o diretor não quer apenas viver à sombra do clássico filme, e sim arriscar, aplicar suas próprias ideias e fazer a sua experiência cinematográfica memorável. E, para isso, ele traz a esse mundo alguns gêneros que já desenvolveu em outros de seus lançamentos.

Isso não significa, porém, que Blade Runner 2049 se focará no suspense e na ação e deixará o lado filosófico de lado. Villeneuve sabe muito bem como trazer o lado reflexivo dos espectadores a tona (que exemplo melhor que A Chegada?), e acredito que um tema muito especial será trabalhado no longa. Aliado com o que vimos nas prévias divulgadas até agora, tudo indica que essa sequência dará continuidade ao legado de qualidade que o nome Blade Runner carrega, ainda que de um jeito diferente do original.

E, assim, talvez a franquia deixe de ser um dos principais representantes da primeira categoria, citada no início do texto, e passe a ser um dos pilares da segunda.

Confira o novo trailer de Blade Runner 2049:

segunda-feira, 8 de maio de 2017

"Mais sorte na próxima" - A resenha do episódio "Knock Knock" de Doctor Who (S10E04, 2017)


Se Thin Ice deixou um pouco de lado a trama da aventura para dar espaço ao desenvolvimento dos personagens e a importantes temas em seu subtexto, o mais recente episódio de Doctor Who fez o oposto. Knock Knock foi totalmente direcionado à aventura, um conto de mistério e "horror leve" que beirou o nojento e certamente deixou muita gente desconfortável, mas sem ignorar o humor e a diversão que já estão se tornando a marca registrada da temporada.

Grande parte do êxito do episódio se dá, novamente, à química de Peter Capaldi e Pearl Mackie. A escolha da garota para ser a nova companion vem se mostrando certeira a cada semana, sendo as interações entre os atores muito naturais, além de diferentes do que vimos com outras atrizes que ocuparam o posto. Também merece destaque a participação do renomado David Suchet, que tornou o desfecho ainda mais emocionante do que no papel, uma trágica conclusão para um homem que fez coisas terríveis em nome do mais nobre dos sentimentos: o amor.

Estou gostando muito dessa 10ª temporada de Doctor Who: roteiros bem trabalhados, episódios contidos, mensagens interessantes, boa direção de arte, excelentes atuações e muita química entre os protagonistas. O que só me entristece em pensar que essa será a última temporada de Steven Moffat e, principalmente, Peter Capaldi, que eu adoraria ver ficar mais tempo no papel principal e fazer ainda mais história na série, sendo o ator genial que é. Mas, como não é o caso, só posso esperar e torcer para que sua despedida faça jus a todo seu amor e dedicação ao personagem que interpreta.

E quanto ao gigantesco e tecnológico cofre do Doutor? Se antes eu já suspeitava, Knock Knock me deu quase certeza da pessoa que está sendo guardada ali. Eu posso estar errado, claro, mas pelo comportamento e pela "conversa" me pareceu muito claro quem está lá dentro (selecione o texto para saber, mas cuidado com SPOILERS): a Missy.

CONFIRA A PRÉVIA DO PRÓXIMO EPISÓDIO, OXYGEN:

quarta-feira, 3 de maio de 2017

"É, foi muito racismo para um extraterrestre" - A resenha do episódio "Thin Ice" de Doctor Who (S10E03, 2017)


Mais uma semana, mais um episódio de Doctor Who. A décima temporada chega a seu terceiro capítulo de forma divertida e até descompromissada, mas sabendo trabalhar seus protagonistas e sempre abordando temas contemporâneos importantes. Embora a aventura em si não tenha sido tão empolgante quanto anteriormente, Thin Ice trouxe em seu subtexto discussões necessárias em nossa sociedade atual, sobre racismo e valor da vida humana.

Dando continuidade ao que vimos até aqui, Bill segue conhecendo o Doutor, e dessa vez ela se depara com uma de suas facetas mais chocantes às pessoas comuns: o homem que sempre quer ajudar a todos, mas que nem sempre consegue, reconhece a falha e segue em frente. A jovem fica abismada com a facilidade com que o protagonista supera um trágico acontecimento, o que rende um excelente momento de conversa entre os dois, com algumas das palavras mais marcantes já proferidas pelo personagem principal.

Os diálogos, aliás, são o ponto mais forte de Thin Ice, tendo sido feitos sob medida para Peter Capaldi e Pearl Mackie brilharem enquanto tratam de importantes e necessários assuntos como escravidão, racismo e desenvolvimento social. Tudo isso se torna mais inusitado se pensarmos que o episódio se passa em 1813, o que só prova que certos temas nunca envelhecem, e devem estar sempre sendo discutidos para evitar erros do passado.

O mistério da semana não foi tão empolgante quanto o das últimas duas, mas foram o suficiente para que Bill pudesse compreender as consequências das viagens para o passado e visse o Doutor espalhar um pouco mais de sua bondade, como espécie de pedido de desculpas pela sua frieza anterior. O mais importante momento do episódio, porém, foi o final, com Nardole gritando com o cofre visto em The Pilot, após ouvirmos batidas vindo dali de dentro, como se alguém ou algo estivesse desesperado para sair. O que (ou quem) está sendo guardado ali? Eu já tenho algumas teorias, mas isso é assunto para outro post...

CONFIRA A PRÉVIA DO PRÓXIMO EPISÓDIO, KNOCK KNOCK:

terça-feira, 2 de maio de 2017

BALANÇO MUSICAL - Abril de 2017


Olá! Seja bem-vindo ao meu projeto Balanço Musical, uma coluna mensal na qual falo sobre música, o que escutei no mês que se passou, o porquê das escolhas, o que me influenciou nesses dias, e publico uma playlist com uma faixa referente a cada dia do período. O objetivo não é nada além de escrever um pouco mais sobre música no blog, apresentar algumas coisas diferentes e dar às pessoas a oportunidade de conhecer novos artistas e canções. As postagens são publicadas sempre no primeiro dia útil de cada mês, o que pode ou não coincidir com o dia 1º.

Apesar deste ter sido outro mês em que a música esteve bastante presente em minha vida (talvez até mais que nos três últimos), não houve muita variação em abril. Led Zeppelin se destacou nos últimos dias por conta do trailer de Thor: Ragnarok, o qual conta com Immigrant Song como trilha sonora e que, por sua vez, me deixou com tanta vontade de escutar a banda a ponto de eu agora estar revisitando sua discografia completa, uma experiência que vem sendo fantástica e que recomendo a todos os que estiverem dispostos. Assim, na playlist, cada música dos britânicos corresponde a um dia que ouvi um de seus álbuns.

Deixaram suas marcas também The Beatles (e Paul McCartney solo) e alguns artistas presentes na trilha sonora de Guardiões da Galáxia Vol. 2, como Fleetwood Mac e Electric Light Orchestra (ELO para os íntimos), assim como alguns álbuns aniversariantes do mês que passou, como o Seventh Son of a Seventh Son do Iron Maiden, o homônimo do Whitesnake (ou 1987) e o Sonic Temple do The Cult, três clássicos que merecem várias e várias ouvidas, sejam seguidas ou ao longo da vida. Ainda, Mastodon e as músicas do ótimo Power Rangers Redux voltaram a marcar presença, como uma continuação de março.

De resto, algumas aleatoriedades. Revolution Calling do Queensrÿche apareceu nas minhas "Descobertas" da Semana no Spotify (sendo que eu já conheço a música há anos), Battle of the Heroes foi minha forma de demonstrar entusiasmo com o trailer de Star Wars: Os Últimos JediOn Melancholy Hill é a representante da vontade que tive de ouvir Gorillaz por conta do lançamento de Humanz, Michael Jackson agraciou minha audição com seu excelente álbum Off The Wall, enquanto Queen, David Bowie e Gang of Four estão presentes simplesmente porque tive vontade de ouvi-los, especialmente o último grupo, já que fazia algum tempo que não escutava Entertainment, um dos álbuns que mais marcaram meu 2016.

Confira abaixo a playlist de abril: