terça-feira, 10 de julho de 2018

Resenha de UM parágrafo sobre "HOMEM-FORMIGA E A VESPA"!


A Marvel Studios mais uma vez adentra os campos da comédia, e novamente com muita qualidade. Homem-Formiga e a Vespa expande a irreverência e as piadas visuais vistas no primeiro filme, ao mesmo tempo em que desenvolve seus personagens em diversos núcleos e trabalha a dinâmica de Scott Lang com as pessoas que o cercam ainda melhor do que anteriormente. O grande destaque, porém, fica para a parte visual na criação do Reino Quântico, capaz de misturar as sensações de fascínio, urgência e familiaridade no espectador. Mais divertido que seu antecessor, é mais uma prova da versatilidade das criações da editora, especialmente em contraste com Vingadores: Guerra Infinita.

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terça-feira, 3 de julho de 2018

Resenha de UM parágrafo sobre "OS INCRÍVEIS 2"!


Após 14 anos, a família de super-heróis mais querida da Pixar está de volta em uma sequência de encher os olhos, seja por sua beleza visual, pela riqueza de seu conteúdo ou pela preservação do espírito de seu antecessor. Ainda que estruturalmente semelhante ao original, Os Incríveis 2 trabalha temas como a vida adulta e suas desilusões, as relações familiares, as lições da adolescência e o amadurecimento com uma roupagem atualizada e discussões necessárias, ao mesmo tempo em que segue com sua visão de "super-heróis no mundo real" e expande a mitologia do primeiro longa com a adição de novos heróis e informações. E tudo isso em meio a situações bem-humoradas, ação e roubadas de cena por parte de personagens como Zezé e Edna Moda, que formam a melhor e mais improvável das combinações. Embalada por mais uma marcante trilha de Michael Giacchino, é uma verdadeira aula de como se fazer uma sequência a altura.

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segunda-feira, 2 de julho de 2018

BALANÇO MUSICAL - Junho de 2018


Olá! Seja bem-vindo ao meu projeto Balanço Musical, uma coluna mensal na qual falo sobre música, o que escutei no mês que se passou, o porquê das escolhas, o que me influenciou nesses dias, e publico uma playlist com uma faixa referente a cada dia do período. O objetivo não é nada além de escrever um pouco mais sobre música no blog, apresentar algumas coisas diferentes e dar às pessoas a oportunidade de conhecer novos artistas e canções. As postagens são publicadas sempre no primeiro dia útil de cada mês, o que pode ou não coincidir com o dia 1º.

Seguido dos eventos de maio, junho não poderia ter sido diferente do que foi. Repleto de introspecção, um gosto amargo e uma tristeza inerente na vasta maioria do tempo, acabou como um mês no qual a felicidade parou na porta, até ensaiou tocar a campainha e pedir para entrar, mas no fim veio a dar meia volta e tomar outro rumo. E boas coisas aconteceram no decorrer das últimas semanas, momentos os quais eu aproveitaria com maior entusiasmo em outra época da minha vida, mas da forma como os eventos se deram, tudo pareceu... anti-climático, no mínimo. Não há hora certa para que nada ocorra, no entanto, e tudo o que nos resta é lamentar o passado e tentar desfrutar do agora da melhor maneira possível.

Em fases da vida como essa, minha maior aliada, meu maior refúgio, é a música, que sabe reconfortar como poucas pessoas conseguiriam, com uma faixa (ou várias) adequadas para cada sentimento, cada situação. Claro que uma conversa franca sempre é a melhor solução, mas a música tem um grande poder de acalentar, amenizar o que se passa pela cabeça e pelo coração, e tornar tudo um pouco mais tolerável. E talvez tenha sido isso que manteve a prolificidade musical neste último mês, com 1.372 reproduções segundo meu last.fm, apenas 5 a menos que no mês anterior, o que englobou 361 artistas, 528 álbuns e 1.133 faixas diferentes ao longo dos últimos 30 dias.

Novamente, as escolhas de junho refletem tudo o que eu disse acima, seja através de seus ritmos ou de suas letras (e geralmente dos dois juntos), com algumas poucas canções mais alegres em meio a muitas outras de teor mais contido e reflexivo. Dentre elas, algumas merecem os Destaques do Mês, que podem ser vistos a seguir.

ARTISTAS DO MÊS:

- Ghost: os suecos liderados por Tobias Forge chacoalharam o mundo da música com seu mais recente registro de inéditas e acabaram por marcar o decorrer de junho com seu som tão único.

- Rush: tudo o que eu disse em março segue sendo válido aqui.

- Halestorm: a divulgação dos novos singles do grupo, Unconfortable e Black Vultures, me fez revisitar sua discografia e me preparar para o lançamento de Vicious ao final de julho.

- The Smiths: a lendária banda inglesa, conhecida pela temática amarga de suas músicas, acabou por ser de grande serventia ao longo de junho.

- Elton John: o artista, um dos maiores de todos os tempos, acabou por marcar o fim do meu mês com toda sua versatilidade e fantásticas composições, especialmente as feitas durante a década de 1970. Embora só tenha arranhado a superfície dos frutos de seu grande talento, espero seguir me aprofundando em seus trabalhos nos próximos meses.

- Paul McCartney: não é necessária nenhuma justificativa para apreciar o trabalho deste deus da música, mas o lançamento das faixas Come On To Me e I Don't Know junto com anúncio de um novo disco para este ano acabaram me motivando a relembrar algumas das melhores faixas de sua prolífica carreira solo.

- Eric Clapton e Derek & The Dominos: apesar de pouco conhecer dos trabalhos do guitarrista, sempre tive um apreço enorme por tudo que já tive contato, e o álbum Layla and Other Assorted Love Songs acabou por mais uma vez agraciar meus ouvidos em junho.

ÁLBUNS DO MÊS:

- Ghost - Prequelle: com uma sonoridade ainda mais acessível que a de seu antecessor, mas sem esquecer o gênero ao qual pertence, o quarto disco da banda aborda temas importantes de forma inspirada e já é um dos melhores do ano.

- Roger Daltrey - As Long As I Have You: o mais novo álbum do vocalista do The Who apresenta um Rock direto, honesto e apaixonante, servindo até como uma sequência de seu trabalho de 2014 com Wilko Johnson, Going Back Home, outra pérola da atual década.

- Johnny Marr - Call The Comet: Marr chega a seu terceiro trabalho como artista solo provando mais uma vez que não é só Morrissey quem tem uma vida pós-Smiths, com um disco leve e de sonoridade apaixonante.

- Derek & The Dominos - Layla and Other Assorted Songs: este é apenas um dos melhores álbuns já gravados por seres humanos. Se você não o conhece, pare tudo o que está fazendo e ouça-o.

FAIXAS DO MÊS:

- Ghost - Life Eternal: o encerramento de Prequelle abre o mês com seus questionamentos mais que válidos sobre vida eterna e nossa passagem pela Terra.

- Gorillaz - Tomorrow Comes Today: uma das melhores músicas do projeto de Damon Albarn, tem um clima que combina bastante com o sentimento que perdurou por todo junho.

- The Smiths - How Soon Is Now?: essa música não está como representante do dia 12 de junho a toa.

- Rush - Dreamline: uma das minhas faixas favoritas do trio canadense foi dedicada ao que possivelmente foi o melhor momento do meu ano até agora.

- Flock of Seagulls - Space Age Love Song: nenhum motivo especial, tirando o fato de que ela ficou grudada na minha cabeça por dias a fio.

Confira abaixo a minha playlist para junho de 2018: