quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

5 álbuns do segundo semestre de 2017 que você deveria ter ouvido


Antes de mais nada, gostaria de dizer que a postagem que abriu essa temporada de melhores do ano aqui no Ground Zero alcançou mais pessoas do que eu esperava. Aparentemente, posts sobre música fazem bastante sucesso por aqui (algo que eu já deveria ter notado com o Balanço Musical no decorrer do ano), então fiquem atentos, pois pretendo dar ainda mais espaço para o assunto no blog em 2018.

E depois de conferir 5 álbuns do primeiro semestre de 2017 que você deveria ter ouvido, agora é hora de ver outras 5 novidades que a segunda metade do ano nos trouxe. Se você ainda não viu o texto, leia-o e entenda exatamente o que está acontecendo aqui. E se você já leu, melhor ainda, assim podemos pular todas as introduções e ir direto para as escolhas! Confesso que tive menos opções para montar esta postagem, mas não pelos últimos seis meses terem sido mais fracos que os anteriores, e sim porque a maior parte dos lançamentos que ouvi no período acabaram indo parar no Top do ano. Pois é.

Confira, então, quais são esses 5 álbuns do segundo semestre de 2017 que você deveria ter ouvido:

BECK - "COLORS"


Um dos principais nomes do Rock Alternativo dos anos 1990 e 2000 resolveu mudar um pouco de ares neste ano. Colors é um trabalho completamente diferente de tudo o que Beck já havia feito, abraçando o pop dançante de uma forma muito competente e criativa que resulta em um registro prazeroso, divertido e repleto de potenciais hits, algo que já é uma realidade para a faixa Dreams, lançada em 2015 e que veio a se tornar parte da trilha sonora de FIFA 16.

FOO FIGHTERS - "CONCRETE AND GOLD"


A expectativa sempre é alta quando se trata do Foo Fighters, uma das principais bandas da atualidade, e Concrete and Gold consegue corresponder aos anseios dos fãs. Embora tenha alguns momentos melhores do que outros, é um disco honesto, direto e repleto de energia, tendo uma boa quantia de músicas agradáveis de se ouvir, desde mais agressivas como Run a outras cadenciadas como Sunday Rain (que conta com a participação de Paul McCartney na bateria). Não é o melhor trabalho do grupo (Wasting Light segue incomparável), mas tem qualidade o suficiente para merecer destaque.

HONEYMOON DISEASE - "PART HUMAN, MOSTLY BEAST"


Praticamente desconhecida, essa banda sueca é mais uma das que segue o movimento de ressurreição do Hard Rock setentista. Part Human, Mostly Beast é apenas seu segundo trabalho, mas o grupo se diferencia pela qualidade de seu som, tendo identidade e muita qualidade por parte de seus membros. Um CD divertido e bom de se ouvir, recomendado para quem procura por novos talentos que tenham uma sonoridade mais voltada para os clássicos do estilo.

 THE KILLERS - "WONDERFUL WONDERFUL"


Após 5 anos desde o lançamento de Battleborn, o grupo encabeçado por Brandon Flowers retorna com um álbum diferente de seus quatro antecessores, apostando em um som mais oitentista em detrimento do Indie Rock que fez sua fama. Mas Wonderful Wonderful é muito gostoso de se ouvir, tendo até seus momentos mais intimistas mesclados com outros mais dançantes e resultando em mais um sólido registro do Killers.

VANDENBERG'S MOONKINGS - "MK II"


Já tendo aparecido na postagem que fiz em 2014, o Vandenberg's Moonkings retorna à lista prévia ao Top do ano com mais um competente disco. MK II segue a linha da estreia da banda mais uma vez oferece um Hard Rock de qualidade, algo já esperado de qualquer coisa vinda do guitarrista Adrian Vandenberg, ex-Whitesnake e cabeça o projeito, estando ainda mais afiado e oferecendo diversas faixas envolventes.