Olá! Seja bem-vindo ao meu projeto Balanço Musical, uma coluna mensal na qual falo sobre música, o que escutei no mês que se passou, o porquê das escolhas, o que me influenciou nesses dias, e publico uma playlist com uma faixa referente a cada dia do período. O objetivo não é nada além de escrever um pouco mais sobre música no blog, apresentar algumas coisas diferentes e dar às pessoas a oportunidade de conhecer novos artistas e canções. As postagens são publicadas sempre no primeiro dia útil de cada mês, o que pode ou não coincidir com o dia 1º.
Setembro foi... estranho. Não que tenha sido ruim, mas também não foi exatamente bom. Um pouco de diversão, alguns reencontros e desencontros, uma ou outra surpresa e três péssimos dias ao final do mês, somados à velocidade com que tudo se passou, fizeram dele um período esquecível, quiçá insosso e deixou a sensação de tempo perdido. Não que eu estivesse esperando que qualquer coisa fosse acontecer, pelo contrário, mas é estranho que tenha sido tão vazio depois de épocas recentes bem mais agitadas e/ou atarefadas. Espero não ter que me acostumar com essa nova realidade, mas infelizmente não é algo que descarto, ao menos para o futuro próximo.
Tratando-se de música, no entanto, o papo é outro. Sei que já está ficando chato vir aqui e dizer isso em praticamente toda postagem desde abril deste ano (a exceção sendo junho), mas setembro foi mais um mês em que bati meu recorde de músicas ouvidas e todo o resto. Apenas um foi mantido: o de maior número de reproduções em um único dia (132), que consegui em agosto; por outro lado, o segundo lugar acabou sendo renovado três vezes, com 109, 110 e 112 composições escutadas. De resto, foram 2.462 scrobbles realizados em meu last.fm (uma média diária de 82), contando com 596 artistas, 961 álbuns e 1.986 faixas diferentes. Um ritmo muito elevado, talvez quase doentio, de consumo musical, que tem me feito pensar muito em sua qualidade e aproveitamento em relação a tamanha quantidade. Provável que eu dê uma pisada no freio nos próximos meses.
De qualquer forma, sempre há o que consiga se distinguir no meio de tamanhos números, e é valido comentar sobre eles em meus DESTAQUES DO MÊS, que podem ser vistos logo a seguir.
ARTISTAS DO MÊS:
- Paul McCartney: o maior músico vivo lançou um novo trabalho neste mês e, além de conferi-lo repetidas vezes, acabei me aventurando mais uma vez em alguns dos feitos mais antigos de sua prolífica e rica carreira solo. E é como digo: Sir Paul nunca é demais.
- Eric Clapton: "Clapton is God", eles dizem. E não estão errados. Pelo terceiro mês seguido, o bluesman marca presença aqui no Balanço Musical, desta vez representado por Run So Far, que conta com a participação do beatle George Harrison, que foi um de seus melhores amigos.
- Adrian Smith and Project: o ASAP, abreviação do nome do grupo (que só coloquei de forma completa por ser assim que se encontra no Spotify), é uma das bandas que carrego no coração. O projeto do guitarrista Adrian Smith, conhecido por seu trabalho no Iron Maiden, é pouco conhecido, mas repleto de qualidade. De curta duração, rendeu apenas um álbum e dois singles, os quais estão todos disponíveis no serviço de streaming (e espero que nos concorrentes também), algo que encheu meu coração de felicidade com a descoberta. Vão conferir!
ÁLBUNS DO MÊS:
- Beth Hart & Joe Bonamassa - Black Coffee (2018): o terceiro trabalho da talentosa dupla é, novamente, um compilado de reinterpretações de algumas de suas principais influências, focadas especialmente no Rhythm & Blues, Jazz e Blues Rock. E isso não faz dele ruim, pelo contrário. O poder da voz de Hart e a habilidade mais que conhecida de Bonamassa faz do registro um deleite para os ouvidos.
- Paul McCartney - Egypt Station (2018): o mais novo disco solo do beatle vem recheado de experimentações e sonoridades com ares modernos, mas que consegue soar clássico ao mesmo tempo, com diversos acenos aos sons praticados pelos Beatles ou Wings. É mais um atestado da genialidade incomparável de McCartney, que novamente se prova relevante e mostra que ainda tem muita lenha para queimar. Um músico sem igual, seja ontem ou hoje.
- Slash feat. Myles Kennedy And The Conspirators - Living The Dream (2018): apesar de ter dividido a crítica, o mais novo trabalho do eterno guitarrista do Guns N' Roses me convenceu (bem mais que seu cansativo antecessor, World On Fire). A impressão que ficou foi a de um disco conciso, com boa variação entre faixas agressivas com outras mais melódicas, além do entrosamento já esperado do grupo. Talvez precise escutar mais vezes mas, pelo menos por ora, digo que gostei.
- Elise LeGrow - Playing Chess (2018): tomei contato com o álbum de estreia da vocalista recentemente, através de uma playlist, e fiquei surpreso com o resultado. O belo registro tem a força de LeGrow à frente de uma competente banda que pratica uma poderosa mistura de Jazz, Blues e pitadas de Pop, cativando o ouvinte com sua qualidade e talento.
- The Vintage Caravan - Gateways (2018): um interessante trabalho do grupo islandês, com uma pegada que varia entre o psicodélico, o progressivo e o clássico, mas sem cair nas armadilhas de apenas emular o que já foi feito e que oferece algo de fato bom e atual pra a cena atual. Há algumas grandes músicas neste CD.
- Clutch - Book of Bad Decisions (2018): conheci o disco graças a uma recomendação em um grupo de Facebook que participo, e fico feliz que ela tenha me apresentado a este colosso. O Clutch é uma banda quase desconhecida no Brasil, mas que definitivamente merece mais atenção. Um Rock impactante e de muita qualidade técnica faz deste mais um dos candidatos à lista de melhores do ano.
- Sepultura - Chaos A.D. (1993): este clássico do Metal brasileiro e mundial completou 25 anos no último dia 2 de setembro, e nada mais justo do que dar a ele espaço tanto na playlist quanto aqui. E nem preciso falar nada sobre a qualidade, certo? Se você ainda não conhece, corra e ouça!
- Ringo Starr - Ringo (1973): e quem diria que o beatle mais esquecido pelo público ganharia espaço por aqui? O fato é que ele merece este reconhecimento. Ringo, seu terceiro trabalho solo, é um discaço ao nível do que foi feito por seus ex-companheiros de banda após a separação, e vale dizer que todos eles participam de ao menos uma de suas faixas. Com um pouco de imaginação, dá para dizer que este é um álbum dos Beatles gravado durante a década de 1970.
- UFO - Phenomenon (1973): acredite ou não, mas eu nunca tinha ouvido este clássico. E como eu me arrependo de não ter conhecido-o antes. Um disco atemporal, sonoridade riquíssima e elementos que notavelmente influenciaram grupos como Judas Priest e Iron Maiden. Não faça como eu e vá conferi-lo o mais rápido possível.
MÚSICAS DO MÊS:
- Puffy AmyYumi - Teen Titans Theme: o tema de abertura do antológico desenho dos Jovens Titãs é algo que ficou para a história das animações de super-heróis, e não a toa uma versão remixada de um trecho seu também é introdução de Os Jovens Titãs em Ação!, a versão mais voltada à comédia dos personagens. Na playlist, pontua o dia em que fui assistir Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas e, embora pudesse ter usado uma das faixas da divertidíssima trilha do longa, achei que esta seria mais emblemática.
- Queen - Who Wants To Live Forever: minha singela homenagem à Freddie Mercury, que teria completado 72 anos em 6 de setembro se ainda estivesse vivo. Sua presença física pode não estar mais entre nós, mas sua persona e voz são imortais.
- Roger Waters - Home: outra homenagem, desta vez ao vocalista e baixista que integrou o Pink Floyd até 1983 e que segue uma ótima carreira solo desde então.
- Adrian Belew feat. David Bowie - Pretty Pink Rose: essa é uma música que eu já havia escutado algumas vezes em minhas Descobertas da Semana do Spotify e que felizmente consegui encaixar aqui, já que é divertida e repleta de qualidade.
- Joan Jett & The Blackhearts - You Don't Own Me: uma forma de celebrar a entrada da discografia completa da lendária Joan Jett no catálogo do Spotify, além de ser a música que encerrou a primeira temporada de The Handmaid's Tale e, curiosamente, eu a escutei no mesmo dia das passeatas das Mulheres contra Bolsonaro. #EleNão
- Rollin' (Air Raid Vehicle), Blue Sky Mine, Magic, Mr. Roboto: todas músicas que eu estava segurando há tempos para, um dia, incluir em uma de minhas listas, e felizmente consegui encaixar todas elas desta vez.
Confira a playlist feita durante setembro de 2018:
Tratando-se de música, no entanto, o papo é outro. Sei que já está ficando chato vir aqui e dizer isso em praticamente toda postagem desde abril deste ano (a exceção sendo junho), mas setembro foi mais um mês em que bati meu recorde de músicas ouvidas e todo o resto. Apenas um foi mantido: o de maior número de reproduções em um único dia (132), que consegui em agosto; por outro lado, o segundo lugar acabou sendo renovado três vezes, com 109, 110 e 112 composições escutadas. De resto, foram 2.462 scrobbles realizados em meu last.fm (uma média diária de 82), contando com 596 artistas, 961 álbuns e 1.986 faixas diferentes. Um ritmo muito elevado, talvez quase doentio, de consumo musical, que tem me feito pensar muito em sua qualidade e aproveitamento em relação a tamanha quantidade. Provável que eu dê uma pisada no freio nos próximos meses.
De qualquer forma, sempre há o que consiga se distinguir no meio de tamanhos números, e é valido comentar sobre eles em meus DESTAQUES DO MÊS, que podem ser vistos logo a seguir.
ARTISTAS DO MÊS:
- Paul McCartney: o maior músico vivo lançou um novo trabalho neste mês e, além de conferi-lo repetidas vezes, acabei me aventurando mais uma vez em alguns dos feitos mais antigos de sua prolífica e rica carreira solo. E é como digo: Sir Paul nunca é demais.
- Eric Clapton: "Clapton is God", eles dizem. E não estão errados. Pelo terceiro mês seguido, o bluesman marca presença aqui no Balanço Musical, desta vez representado por Run So Far, que conta com a participação do beatle George Harrison, que foi um de seus melhores amigos.
- Adrian Smith and Project: o ASAP, abreviação do nome do grupo (que só coloquei de forma completa por ser assim que se encontra no Spotify), é uma das bandas que carrego no coração. O projeto do guitarrista Adrian Smith, conhecido por seu trabalho no Iron Maiden, é pouco conhecido, mas repleto de qualidade. De curta duração, rendeu apenas um álbum e dois singles, os quais estão todos disponíveis no serviço de streaming (e espero que nos concorrentes também), algo que encheu meu coração de felicidade com a descoberta. Vão conferir!
ÁLBUNS DO MÊS:
- Beth Hart & Joe Bonamassa - Black Coffee (2018): o terceiro trabalho da talentosa dupla é, novamente, um compilado de reinterpretações de algumas de suas principais influências, focadas especialmente no Rhythm & Blues, Jazz e Blues Rock. E isso não faz dele ruim, pelo contrário. O poder da voz de Hart e a habilidade mais que conhecida de Bonamassa faz do registro um deleite para os ouvidos.
- Paul McCartney - Egypt Station (2018): o mais novo disco solo do beatle vem recheado de experimentações e sonoridades com ares modernos, mas que consegue soar clássico ao mesmo tempo, com diversos acenos aos sons praticados pelos Beatles ou Wings. É mais um atestado da genialidade incomparável de McCartney, que novamente se prova relevante e mostra que ainda tem muita lenha para queimar. Um músico sem igual, seja ontem ou hoje.
- Slash feat. Myles Kennedy And The Conspirators - Living The Dream (2018): apesar de ter dividido a crítica, o mais novo trabalho do eterno guitarrista do Guns N' Roses me convenceu (bem mais que seu cansativo antecessor, World On Fire). A impressão que ficou foi a de um disco conciso, com boa variação entre faixas agressivas com outras mais melódicas, além do entrosamento já esperado do grupo. Talvez precise escutar mais vezes mas, pelo menos por ora, digo que gostei.
- Elise LeGrow - Playing Chess (2018): tomei contato com o álbum de estreia da vocalista recentemente, através de uma playlist, e fiquei surpreso com o resultado. O belo registro tem a força de LeGrow à frente de uma competente banda que pratica uma poderosa mistura de Jazz, Blues e pitadas de Pop, cativando o ouvinte com sua qualidade e talento.
- The Vintage Caravan - Gateways (2018): um interessante trabalho do grupo islandês, com uma pegada que varia entre o psicodélico, o progressivo e o clássico, mas sem cair nas armadilhas de apenas emular o que já foi feito e que oferece algo de fato bom e atual pra a cena atual. Há algumas grandes músicas neste CD.
- Clutch - Book of Bad Decisions (2018): conheci o disco graças a uma recomendação em um grupo de Facebook que participo, e fico feliz que ela tenha me apresentado a este colosso. O Clutch é uma banda quase desconhecida no Brasil, mas que definitivamente merece mais atenção. Um Rock impactante e de muita qualidade técnica faz deste mais um dos candidatos à lista de melhores do ano.
- Sepultura - Chaos A.D. (1993): este clássico do Metal brasileiro e mundial completou 25 anos no último dia 2 de setembro, e nada mais justo do que dar a ele espaço tanto na playlist quanto aqui. E nem preciso falar nada sobre a qualidade, certo? Se você ainda não conhece, corra e ouça!
- Ringo Starr - Ringo (1973): e quem diria que o beatle mais esquecido pelo público ganharia espaço por aqui? O fato é que ele merece este reconhecimento. Ringo, seu terceiro trabalho solo, é um discaço ao nível do que foi feito por seus ex-companheiros de banda após a separação, e vale dizer que todos eles participam de ao menos uma de suas faixas. Com um pouco de imaginação, dá para dizer que este é um álbum dos Beatles gravado durante a década de 1970.
- UFO - Phenomenon (1973): acredite ou não, mas eu nunca tinha ouvido este clássico. E como eu me arrependo de não ter conhecido-o antes. Um disco atemporal, sonoridade riquíssima e elementos que notavelmente influenciaram grupos como Judas Priest e Iron Maiden. Não faça como eu e vá conferi-lo o mais rápido possível.
MÚSICAS DO MÊS:
- Puffy AmyYumi - Teen Titans Theme: o tema de abertura do antológico desenho dos Jovens Titãs é algo que ficou para a história das animações de super-heróis, e não a toa uma versão remixada de um trecho seu também é introdução de Os Jovens Titãs em Ação!, a versão mais voltada à comédia dos personagens. Na playlist, pontua o dia em que fui assistir Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas e, embora pudesse ter usado uma das faixas da divertidíssima trilha do longa, achei que esta seria mais emblemática.
- Queen - Who Wants To Live Forever: minha singela homenagem à Freddie Mercury, que teria completado 72 anos em 6 de setembro se ainda estivesse vivo. Sua presença física pode não estar mais entre nós, mas sua persona e voz são imortais.
- Roger Waters - Home: outra homenagem, desta vez ao vocalista e baixista que integrou o Pink Floyd até 1983 e que segue uma ótima carreira solo desde então.
- Adrian Belew feat. David Bowie - Pretty Pink Rose: essa é uma música que eu já havia escutado algumas vezes em minhas Descobertas da Semana do Spotify e que felizmente consegui encaixar aqui, já que é divertida e repleta de qualidade.
- Joan Jett & The Blackhearts - You Don't Own Me: uma forma de celebrar a entrada da discografia completa da lendária Joan Jett no catálogo do Spotify, além de ser a música que encerrou a primeira temporada de The Handmaid's Tale e, curiosamente, eu a escutei no mesmo dia das passeatas das Mulheres contra Bolsonaro. #EleNão
- Rollin' (Air Raid Vehicle), Blue Sky Mine, Magic, Mr. Roboto: todas músicas que eu estava segurando há tempos para, um dia, incluir em uma de minhas listas, e felizmente consegui encaixar todas elas desta vez.
Confira a playlist feita durante setembro de 2018: