Fica mais difícil resenhar The Wild Storm a cada mês que se passa. Além de começar a faltar adjetivos, também não há muito mais a ser dito que já não tenha sido nas últimas quatro vezes. Ou seja, a consistência na qualidade dessa publicação é a maior aliada de seus leitores, mas também a maior inimiga dos críticos ou daqueles que gostam de analisá-la. Mas também vale dizer que a história vem caminhando num ritmo mais lento que o esperado, com Warren Ellis muito focado em estabelecer todo aquele universo antes de pular de cabeça na ação que o consagrou em StormWatch e The Authority.
Nesta quinta edição, mais voltada a desenvolver os personagens e suas interações, a trama se desenrolou de forma interessante, com algumas viradas e mudanças de lado pouco previsíveis. Zealot encontrou com um Daemon, a nova versão dos Daemonites de WildC.A.T.s, e Adrianna Tereshkova, a Void, falou um pouco mais sobre seu passado, em uma conversa pouco ortodoxa com Angela Spica, a Engenheira. O grande destaque, porém, vai para Michael Cray, que tomou algumas decisões controversas e que certamente influenciarão seu futuro, ainda mais com sua revista solo vindo aí.
Não dá para ter tanta certeza quanto à direção que The Wild Storm está tomando, mas novos indícios vem indicando cada vez mais que há algo muito maior por trás desse quadrinho do que uma mera disputa entre a IO, a SkyWatch e os WildC.A.T.s. E, com a próxima edição sendo publicada apenas em agosto, vai ser difícil segurar a curiosidade.
Confira cinco páginas desse número #5 de The Wild Storm: