Há quem diga que o Metal está morrendo, que os grandes nomes do gênero estão chegando a seu fim, seja pela dissolução das bandas ou por mera aposentadoria, e que não há mais para onde ir depois disso. De fato, lendas estão nos deixando: o Black Sabbath realizou seu último show em fevereiro desse ano, o Motörhead acabou após a morte de Lemmy Kilmister, o Iron Maiden está envelhecendo, e por aí vai. Felizmente, há toda uma geração de grupos que, embora não ganhe tanto destaque nos holofotes, vem revolucionando o estilo, introduzindo novas ideias que mantêm seu espírito vivo.
O Mastodon é uma dessas bandas, mas não é de hoje que eles estão na ativa: seu primeiro disco, Remission, fará 15 anos de lançamento no próximo 28 de maio. Sua contribuição para o gênero nesse tempo não passou despercebida, tendo angariado seus fãs por todo o mundo e conquistado a aclamação da crítica especializada, especialmente com seus três registros mais recentes, Crack the Skye, The Hunter e Once More 'Round the Sun. Este último, porém, deixou todos indagando "qual o próximo passo que esses caras darão?", pois a fórmula dos últimos álbuns parecia já estar mostrando sinais de desgaste.
A resposta veio, e em grande estilo. Emperor of Sand, sétimo lançamento de inéditas do grupo, mostra que o quarteto não tem limites para sua criatividade. Com um som mais acessível, o que já vinha se tornando uma tendência a cada novo disco, foram feitas modificações cirúrgicas no estilo, o suficiente para distingui-lo de seus antecessores. Tudo isso, claro, sem deixar de lado todo o peso que os colocou como uma das principais referências do Metal mundial na atualidade.
Nas 11 faixas que compõem o tracklist, podemos notar uma grande presença de solos de guitarra, em sua grande maioria mais longos e desenvolvidos do que nos álbuns anteriores, bem como um festival de riffs marcantes. Também é claro o espaço conquistado pelo baterista Brann Dailor, que, além de ser um demônio na parte rítmica, tem o timbre mais melódico do conjunto e se tornou um de seus principais vocalistas, marcando presença no microfone em 8 canções. Vale ainda citar o uso de teclados em algumas músicas para criar uma espécie de clima que muito se assemelha a ficção cientifica, bem como algumas breves passagens acústicas. Os grandes destaques ficam por conta de Sultan's Curse, Show Yourself, Steambreather, Roots Remains, Ancient Kingdom, Clandestiny, Andromeda e Jaguar's God. Ou seja, basicamente todas, e seria uma injustiça dizer o contrário.
Nós temos o privilégio de viver na mesma época que o Mastodon, um grupo que, além de ter se mostrado capaz de inovar todo um gênero, se provou capaz de se reinventar, esbanjando criatividade e sendo acessível como poucas bandas no mundo do Metal. Emperor of Sand é mais uma grande adição à sua rica discografia, sendo um álbum que novamente nos deixa pensando "qual o próximo passo que esses caras darão?". Dessa vez, porém, não por conta de uma fórmula que parece ter saturado, mas porque aparentemente não há limite para esse quarteto. E tudo o que podemos esperar é que eles nos surpreendam novamente.
TRACKLIST:
CONFIRA O DIVERTIDO CLIPE DE SHOW YOURSELF:
O Mastodon é uma dessas bandas, mas não é de hoje que eles estão na ativa: seu primeiro disco, Remission, fará 15 anos de lançamento no próximo 28 de maio. Sua contribuição para o gênero nesse tempo não passou despercebida, tendo angariado seus fãs por todo o mundo e conquistado a aclamação da crítica especializada, especialmente com seus três registros mais recentes, Crack the Skye, The Hunter e Once More 'Round the Sun. Este último, porém, deixou todos indagando "qual o próximo passo que esses caras darão?", pois a fórmula dos últimos álbuns parecia já estar mostrando sinais de desgaste.
A resposta veio, e em grande estilo. Emperor of Sand, sétimo lançamento de inéditas do grupo, mostra que o quarteto não tem limites para sua criatividade. Com um som mais acessível, o que já vinha se tornando uma tendência a cada novo disco, foram feitas modificações cirúrgicas no estilo, o suficiente para distingui-lo de seus antecessores. Tudo isso, claro, sem deixar de lado todo o peso que os colocou como uma das principais referências do Metal mundial na atualidade.
Nas 11 faixas que compõem o tracklist, podemos notar uma grande presença de solos de guitarra, em sua grande maioria mais longos e desenvolvidos do que nos álbuns anteriores, bem como um festival de riffs marcantes. Também é claro o espaço conquistado pelo baterista Brann Dailor, que, além de ser um demônio na parte rítmica, tem o timbre mais melódico do conjunto e se tornou um de seus principais vocalistas, marcando presença no microfone em 8 canções. Vale ainda citar o uso de teclados em algumas músicas para criar uma espécie de clima que muito se assemelha a ficção cientifica, bem como algumas breves passagens acústicas. Os grandes destaques ficam por conta de Sultan's Curse, Show Yourself, Steambreather, Roots Remains, Ancient Kingdom, Clandestiny, Andromeda e Jaguar's God. Ou seja, basicamente todas, e seria uma injustiça dizer o contrário.
Nós temos o privilégio de viver na mesma época que o Mastodon, um grupo que, além de ter se mostrado capaz de inovar todo um gênero, se provou capaz de se reinventar, esbanjando criatividade e sendo acessível como poucas bandas no mundo do Metal. Emperor of Sand é mais uma grande adição à sua rica discografia, sendo um álbum que novamente nos deixa pensando "qual o próximo passo que esses caras darão?". Dessa vez, porém, não por conta de uma fórmula que parece ter saturado, mas porque aparentemente não há limite para esse quarteto. E tudo o que podemos esperar é que eles nos surpreendam novamente.
TRACKLIST:
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