sexta-feira, 1 de setembro de 2017

BALANÇO MUSICAL - Agosto de 2017


Olá! Seja bem-vindo ao meu projeto Balanço Musical, uma coluna mensal na qual falo sobre música, o que escutei no mês que se passou, o porquê das escolhas, o que me influenciou nesses dias, e publico uma playlist com uma faixa referente a cada dia do período. O objetivo não é nada além de escrever um pouco mais sobre música no blog, apresentar algumas coisas diferentes e dar às pessoas a oportunidade de conhecer novos artistas e canções. As postagens são publicadas sempre no primeiro dia útil de cada mês, o que pode ou não coincidir com o dia 1º.

Se julho foi marcado pela inconsistência, em agosto as coisas voltaram aos trilhos, tendo eu ouvido uma quantidade considerável de músicas quase todos os dias (apenas um deles teve um número de faixas abaixo de 10), com o mês roubando o posto de junho como segundo com maior número de audições (a primeira posição segue sendo de maio). Uma evolução interessante, mas que também me faz pensar na inconstância de meu hábito de ouvir música, já que durante o ano vim obtendo números que se distanciam em centenas em relação a um período e outro.

Agosto tende a ser um dos meses mais longos e chatos do ano, e dessa vez não foi diferente, especialmente para mim, que estive de férias plenas entre o fim de julho e o início desse mês e tive que retomar todas as atividades com uma violência sem precedentes. Então sim, a imagem de Kim Pine fingindo dar um tiro em sua própria cabeça, tirada de Scott Pilgrim Contra o Universo (volume 5 da série), se aplica bem a toda essa situação. Felizmente existe música no mundo, para embalar nossas vidas e tornar o cotidiano mais leve e prazeroso (ou no mínimo tolerável).

Esse mês foi marcado por uma boa variedade de artistas e canções, muito graças à trilha sonora de Em Ritmo de Fuga, que cresceu em mim e tornou-se parte quase diária de minhas audições. Também foram essenciais alguns lançamentos dos últimos dias e de julho, como os álbuns The Rise of Chaos do Accept, Villains do Queens of the Stone Age, A Deeper Understanding do The War on Drugs, Hydrograd do Stone Sour e Everything Now do Arcade Fire; ou singles como The Sin and The Sentence do Trivium, Collide do Black Country Communion (que vai retomar as atividades, amém), England Lost do Mick Jagger, e The Sky is a Neighborhood do Foo Fighters. Também foi a hora de ouvir o mais recente trabalho do Adrenaline Mob, We The People, ficar encantado com a trilha sonora de Planeta dos Macacos: A Guerra e manter-se viciado em Babymetal (elas mandam muito bem, oras!).

Para manter o equilíbrio entre o velho e o novo, é possível ainda ver uma forte influência de registros mais antigos em agosto, seja através de clássicos absolutos como os do Depeche Mode, Iced Earth, Judas Priest, Freddie Mercury, Led Zeppelin, Manic Street Preachers e Iggy Pop; seja por marcantes álbuns mais recentes, como os excelentes Whatever People Say I Am, That's What I'm Not do Arctic Monkeys ou The Hunter do Mastodon, que marcaram minha adolescência como poucos conseguiram. 

No fim, o saldo do mês foi mais que positivo, seja pela quantidade ou pela qualidade das músicas que ouvi. E é bom tirar algo de bom após um agosto como esse.

Confira a playlist de agosto de 2017: