quarta-feira, 1 de agosto de 2018

BALANÇO MUSICAL - Julho de 2018


Olá! Seja bem-vindo ao meu projeto Balanço Musical, uma coluna mensal na qual falo sobre música, o que escutei no mês que se passou, o porquê das escolhas, o que me influenciou nesses dias, e publico uma playlist com uma faixa referente a cada dia do período. O objetivo não é nada além de escrever um pouco mais sobre música no blog, apresentar algumas coisas diferentes e dar às pessoas a oportunidade de conhecer novos artistas e canções. As postagens são publicadas sempre no primeiro dia útil de cada mês, o que pode ou não coincidir com o dia 1º.

Julho se foi em um estalar de dedos. É um mês que costumeiramente passa rapidamente, e desta vez não foi diferente, especialmente por envolver a etapa eliminatória da Copa do Mundo, fazendo com que fanáticos por futebol como eu esperem ansiosamente por cada nova partida, envolvam elas ou não a seleção de seu país. Ao fim da competição, restavam apenas mais 15 dias que, preenchidos por diversas atividades e preocupações, mal pareceram existir.

Em contrapartida, mas dando sequência aos últimos meses, este julho acabou se tornando uma das épocas em que mais ouvi música não apenas desde a criação desta coluna, mas em toda a minha vida. O único problema é que minha conta do last.fm esteve com um bug nos últimos 31 dias e muitas das faixas acabaram sendo adicionadas duas vezes à lista, impossibilitando exatidão na contagem dos scrobbles, que se encerraram em 1.774, mas que na realidade estariam em torno de 1.500 e 1.600. Números mais que expressivos, porém, batendo com sobras meu recorde atingido em maio deste ano, e que contaram ainda com 373 artistas, 645 álbuns e 1.156 faixas diferentes.

Mais uma vez, um mês tão recheado de música não pode ser resumido em algumas poucas palavras e meras referências. Algumas escolhas merecem ser um pouco mais aprofundadas nos Destaques do Mês, que podem ser conferidos logo abaixo.

ARTISTAS DO MÊS:

- Gorillaz: o lançamento do mais recente registro do projeto de Damon Albarn e Jamie Hewlett no final de junho acabou por pautar boa parte do meu julho.

- Toto: eu não conhecia muito do trabalho do grupo além do básico do básico. Peguei um álbum para ouvir e simplesmente viciei.

- Elton John: o vocalista e pianista mais uma vez marca presença entre as escolhas, já que a promessa do último mês começou a ser cumprida. Mas ainda há muito território a ser explorado nesta vasta discografia.

- Childish Gambino: embora não esteja presente na playlist do mês, o artista merece destaque aqui devido ao lançamento de suas novas músicas, Summertime Magic e Feels Like Summer, que me mantiveram hipnotizado por vários dias.

ÁLBUNS DO MÊS:

- Gorillaz - The Now Now: após a overdose de participações especiais de Humanz, o novo disco do grupo virtual é mais focado em si com ativa participação vocal de Albarn, líder da empreitada, além de músicas mais leves, tranquilas e próximas do Pop que anteriormente. Viciante do início ao fim.

- Toto - Toto IV: praticamente um greatest hits, é apenas um álbum que abre com Rosanna e se encerra com Africa, recheado de composições certeiras dentre as 10 faixas que o compõem. Essencial para qualquer fã de boa música.

- Halestorm - Vicious: lançado na última sexta-feira, o mais recente CD do grupo se distancia do que eles vinham fazendo anteriormente, especialmente em Into The Wild Life, e segue um caminho mais agressivo, perturbado e, ao que tudo indica, até mesmo levemente autobiográfico para a vocalista Lzzy Hale. Impactante, sem dúvidas.

- The Night Flight Orchestra - Sometimes The World Isn't Enough: pouco mais de um ano após o lançamento de Amber Galactic (eleito por mim o segundo melhor álbum de 2017), o grupo retorna com mais um trabalho consistente, divertido e de ares clássicos. Grandes chances de constar novamente em muitas listas por aí.

- The Dead Daisies - Burn It Down: Hard Rock de qualidade feito por figuras mais do que carimbadas no estilo. Um trabalho bem acertado que sabe com precisão balancear peso e melodia. Em suma, mais um grande disco lançado neste ano.

- Elton John - Rock Of The Westies: não esperava menos que um álbum viciante e não me desapontei. Rock de qualidade com uma sonoridade única que só Elton John é capaz de fazer.

- Metallica - Kill 'Em All: a pedra primordial do Thrash Metal completou 35 anos no último dia 25 e seria uma tremenda injustiça deixar o disco de fora da seleção.

FAIXAS DO MÊS:

- Gorillaz (feat. George Benson) - Humillity: a música de abertura de The Now Now foi uma escolha mais do que adequada para abrir minha playlist.

- Midnight Oil - Truganini: esta música da banda australiana já estava para aparecer por aqui há algum tempo, e felizmente consegui encaixá-la. Um dos maiores clássicos do grupo e uma excelente faixa que combina uma sonoridade acessível com uma letra crítica, algo que é marca registrada do Midnight Oil.

- The Beatles - Rock and Roll Music: este clássico cover de Chuck Berry gravado pelo quarteto de Liverpool me pareceu uma escolha mais do que adequada para pontuar o "Dia do Rock".

- Spandau Ballet - Gold: todo mundo se lembra de True quando o assunto é Spandau Ballet, mas esta faixa é tão boa quanto (se não melhor que).

- Toto - Rosanna: um clássico absoluto que não poderia ter faltado aqui.

- The Black Crowes - Remedy: uma música que apareceu despretensiosamente em meu Recomendados da Semana do Spotify, mas que me deixou viciado por dias a fio, ao ponto de me fazer querer conhecer mais deste grupo que pouco ouvi durante a vida.

Confira a playlist de julho de 2018: