Olá! Seja bem-vindo ao meu projeto Balanço Musical, uma coluna mensal na qual falo sobre música, o que escutei no mês que se passou, o porquê das escolhas, o que me influenciou nesses dias, e publico uma playlist com uma faixa referente a cada dia do período. O objetivo não é nada além de escrever um pouco mais sobre música no blog, apresentar algumas coisas diferentes e dar às pessoas a oportunidade de conhecer novos artistas e canções. As postagens são publicadas sempre no primeiro dia útil de cada mês, o que pode ou não coincidir com o dia 1º, com exceção de hoje, porque eu não sou louco de postar em plena sexta-feira de Carnaval.
Fevereiro passou voando, mas foi bem qualquer coisa. Nada de muito importante aconteceu, os eventos rotineiros prevaleceram e a melhor coisa do mês provavelmente foi finalmente assistir Homem-Aranha: No Aranhaverso no cinema (um post sobre o filme está no forno - assim como vários outros). Outra notícia boa é que deu para ouvir bastante música. E como já é uma tradição aqui no Balanço Musical, este é o momento em que ouço um álbum inédito para mim a cada dia, afinal é o mês mais curto do ano e pode ser dedicado a isto. A vasta maioria das minhas escolhas foi prazerosa, mas alguns registros deixaram a desejar mais do que outros.
Mas antes de me aprofundar sobre estes discos, deixe-me falar um pouco mais sobre números, auxiliado pelos dados do meu last.fm. Não cheguei a bater nenhum tipo de recorde em fevereiro (com exceção do semanal, que eu não levo muito em consideração), justamente por ser de menor duração em relação aos demais, mas o resultado final foi bastante expressivo e satisfatório. Foram 2.353 reproduções durante os últimos 28 dias, o que inclui 658 artistas, 1.183 álbuns e 1.972 faixas diferentes, em uma média de 81 músicas por dia. Se formos comparar com janeiro, não ficou muito atrás em nenhuma das categorias.
Seguindo o que fiz no último ano (e contradizendo o que disse no mês passado), farei uma resenha rápida sobre cada um dos álbuns inéditos que ouvi nas últimas semanas, e você pode lê-las a seguir.
- Within Temptation - Resist (2019): o aguardado sucessor de Hydra, de 2014, é competente, ressalta as melhores qualidades do grupo e corrige os excessos do anterior. Valeu a espera.
- Manic Street Preachers - This Is My Truth Tell Me Yours (1998): Kieron Gillen, autor de The Wicked + The Divine e Phonogram, definiu este álbum como "shite" no posfácio de uma das edições deste último. Ele não estava errado (mas a música que está na playlist é bacana).
- White Lies - FIVE (2019): o grupo parece estar se tornando mais pop a cada novo lançamento, o que não é ruim, especialmente neste caso. Uma audição bem divertida e com potencial para viciar.
- Vários Artistas - Spider-Man: Into the Spider-Verse (Soundtrack From and Inspired by the Motion Picture) (2018): depois de assistir Homem-Aranha: No Aranhaverso, eu senti a imensa necessidade de conferir a trilha sonora na íntegra. E não fiquei decepcionado, mesmo não sendo o maior fã de Rap/Hip-Hop. A trilha orquestrada, de Daniel Pemberton, também é muito boa e vale a conferida.
- Queen - Innuendo (1991): acredite ou não, mas eu nunca havia escutado o último álbum do Queen com Freddie Mercury antes. E ele é ótimo, mas realmente tem aquele tom de despedida do início ao fim, seja pelas melodias, seja pelo conteúdo das letras.
- Daron Malakian and Scars On Broadway - Dictator (2018): esse trabalho me passou batido no último ano, mas é uma ótima audição, com letras politizadas e um som que deve agradar principalmente quem está na eterna espera por um novo álbum do System of a Down.
- Siouxsie and the Banshees - Juju (1980): esse é um grupo que parece nunca me decepcionar. Seu Rock Alternativo ainda estava em mais consonância com o Post-Punk aqui, mas rendeu ótimos sons do mesmo modo.
- The Clash - Sandinista! (1980): um petardo com mais de 2 horas de duração, este é o trabalho mais experimental do Clash, o que rendeu tanto alguns clássicos quanto momentos menos memoráveis.
- The Twilight Sad - Fourteen Autumns and Fifteen Winters (2007): fui conhecer um pouco mais da minha descoberta do último mês e resolvi começar pelo primeiro trabalho deles. Mas, olha, que disquinho mais insosso... Ainda bem que eles evoluíram até onde estão hoje.
- The Allman Brothers Band - Brothers and Sisters (1973): certos álbuns fazem história, marcam uma geração, influenciam muito do que vem depois. Este é um deles, e não é a toa.
- The Firm - The Firm (1985): desconhecia a existência deste supergrupo formado por Paul Rodgers, Jimmy Page, Chris Slade e Tony Franklin, e gente deste nível trabalhando junta não poderia decepcionar. O disco de estreia é ótimo, Hard Rock de primeira.
- St. Vincent - MASSEDUCTION (2018): fui conferir o ganhador do Grammy de Melhor Álbum de Rock por curiosidade. Achei bem meia-boca e nem sei se dá pra classificar este som dentro do gênero.
- Metric - Old World Underground, Where Are You Now? (2003): o primeiro disco do grupo canadense é bem mais experimental do que eu esperava, mas seu Indie Rock contagiante está todo ali, apenas aguardando para ser lapidado nos registros futuros.
- Slayer - South Of Heaven (1988): melhor e mais completo do que Reign In Blood que, por mais importante que tenha sido na época, particularmente acho superestimado.
- Tedeschi Trucks Band - Signs (2019): o mais recente disco do grupo liderado pelo casal Susan Tedeschi e Derek Trucks consegue ser ainda melhor que seu anterior, com a dupla mergulhando cada vez mais fundo em influências do Soul, Funk e Blues em sua sonoridade que é um deleite de se ouvir.
- Nirvana - MTV Unplugged In New York (1994): eu já conhecia toda a discografia de estúdio do Nirvana, mas nunca havia parado para dar atenção a seu lendário acústico. E é realmente um ótimo registro, com 1/3 da tracklist sendo de covers, e que justifica o sucesso da linha de discos neste estilo durante os anos 1990 e 2000.
- Avantasia - Moonglow (2019): nunca havia ouvido Avantasia antes e resolvi começar por seu mais recente lançamento. Gostei muito do que ouvi, Metal Sinfônico aliado a letras conceituais de alta qualidade (e que ainda conta com um cover de Maniac, do filme Flashdance). Procurarei mais em breve.
- Billy F Gibbons - The Big Bad Blues (2018): um disco solo de um dos caras do ZZ Top tocando Blues de altíssima qualidade. Se isso não te convenceu a ouvir, nada mais irá.
- Camp Lo - Uptown Saturday Night (1997): uma recomendação do youtuber Load nas redes sociais, este trabalho traz uma mistura de Rap com Funk e música Disco de uma maneira quase hipnotizante. Vale muito a audição, mesmo para quem não é fã do estilo.
- Steve Perry - Traces (2018): um álbum que me passou batido no último ano. É bom, mas o ex-vocalista do Journey tenta até demais emular sua antiga banda. Mais originalidade seria bem-vinda.
- CHVRCHES - Love Is Dead (2018): outra banda que eu conhecia apenas de nome. Gostei bastante de seu mais recente registro, que mistura Indie e Synthpop de maneira competente e bem gostosa de se ouvir.
- Dream Theater - Distance Over Time (2019): o novo disco do Dream Theater é um de seus mais breves e diretos em muito tempo, e como isso fez bem pra eles. Forte, conciso e inspirado, ou seja, tudo o que se espera quando se trata dos melhores trabalhos do grupo.
- Bad Company - Straight Shooter (1975): um clássico não é chamado de "clássico" a toa.
- Gary Clark Jr. - This Land (2019): isto aqui é ótimo, provavelmente o melhor álbum do ano até agora, e não está recebendo a devida atenção. Gary Clark Jr. mostra ao mundo todo seu talento através de experimentações e flertes com outros gêneros, mas mantém seu som acessível e ainda esbanja criatividade. Incrível do início ao fim.
- Blaze Bayley - Silicon Messiah (2000): Metal clássico atualizado para os tempos contemporâneos, Blaze iniciou sua carreira solo com pé direito e deixou claro que não poderia ser definido apenas por sua passagem no Iron Maiden, em um trabalho muito melhor do que qualquer coisa que tenha feito com o grupo.
- The Delta Saints - Monte Vista (2017): um disco bacana de um grupo relativamente desconhecido, que não reinventa a roda, mas entrega um Rock competente e que atinge tanto fãs mais velhos quanto mais novos.
- Elton John - Don't Shoot Me I'm Only The Piano Player (1973): um disco que é muito mais que seu maior sucesso, Crocodile Rock. Uma explosão de criatividade do vocalista em sua melhor fase.
- U2 - Achtung Baby (1991): o trabalho que fez do U2 um fenômeno global é um que eu nunca havia escutado antes. E é bom, mas seu apelo Pop o deixa mais fraco do que qualquer um de seus antecessores, que pra mim trazem a banda em seu melhor.
- Within Temptation - Resist (2019): o aguardado sucessor de Hydra, de 2014, é competente, ressalta as melhores qualidades do grupo e corrige os excessos do anterior. Valeu a espera.
- Manic Street Preachers - This Is My Truth Tell Me Yours (1998): Kieron Gillen, autor de The Wicked + The Divine e Phonogram, definiu este álbum como "shite" no posfácio de uma das edições deste último. Ele não estava errado (mas a música que está na playlist é bacana).
- White Lies - FIVE (2019): o grupo parece estar se tornando mais pop a cada novo lançamento, o que não é ruim, especialmente neste caso. Uma audição bem divertida e com potencial para viciar.
- Vários Artistas - Spider-Man: Into the Spider-Verse (Soundtrack From and Inspired by the Motion Picture) (2018): depois de assistir Homem-Aranha: No Aranhaverso, eu senti a imensa necessidade de conferir a trilha sonora na íntegra. E não fiquei decepcionado, mesmo não sendo o maior fã de Rap/Hip-Hop. A trilha orquestrada, de Daniel Pemberton, também é muito boa e vale a conferida.
- Queen - Innuendo (1991): acredite ou não, mas eu nunca havia escutado o último álbum do Queen com Freddie Mercury antes. E ele é ótimo, mas realmente tem aquele tom de despedida do início ao fim, seja pelas melodias, seja pelo conteúdo das letras.
- Daron Malakian and Scars On Broadway - Dictator (2018): esse trabalho me passou batido no último ano, mas é uma ótima audição, com letras politizadas e um som que deve agradar principalmente quem está na eterna espera por um novo álbum do System of a Down.
- Siouxsie and the Banshees - Juju (1980): esse é um grupo que parece nunca me decepcionar. Seu Rock Alternativo ainda estava em mais consonância com o Post-Punk aqui, mas rendeu ótimos sons do mesmo modo.
- The Clash - Sandinista! (1980): um petardo com mais de 2 horas de duração, este é o trabalho mais experimental do Clash, o que rendeu tanto alguns clássicos quanto momentos menos memoráveis.
- The Twilight Sad - Fourteen Autumns and Fifteen Winters (2007): fui conhecer um pouco mais da minha descoberta do último mês e resolvi começar pelo primeiro trabalho deles. Mas, olha, que disquinho mais insosso... Ainda bem que eles evoluíram até onde estão hoje.
- The Allman Brothers Band - Brothers and Sisters (1973): certos álbuns fazem história, marcam uma geração, influenciam muito do que vem depois. Este é um deles, e não é a toa.
- The Firm - The Firm (1985): desconhecia a existência deste supergrupo formado por Paul Rodgers, Jimmy Page, Chris Slade e Tony Franklin, e gente deste nível trabalhando junta não poderia decepcionar. O disco de estreia é ótimo, Hard Rock de primeira.
- St. Vincent - MASSEDUCTION (2018): fui conferir o ganhador do Grammy de Melhor Álbum de Rock por curiosidade. Achei bem meia-boca e nem sei se dá pra classificar este som dentro do gênero.
- Metric - Old World Underground, Where Are You Now? (2003): o primeiro disco do grupo canadense é bem mais experimental do que eu esperava, mas seu Indie Rock contagiante está todo ali, apenas aguardando para ser lapidado nos registros futuros.
- Slayer - South Of Heaven (1988): melhor e mais completo do que Reign In Blood que, por mais importante que tenha sido na época, particularmente acho superestimado.
- Tedeschi Trucks Band - Signs (2019): o mais recente disco do grupo liderado pelo casal Susan Tedeschi e Derek Trucks consegue ser ainda melhor que seu anterior, com a dupla mergulhando cada vez mais fundo em influências do Soul, Funk e Blues em sua sonoridade que é um deleite de se ouvir.
- Nirvana - MTV Unplugged In New York (1994): eu já conhecia toda a discografia de estúdio do Nirvana, mas nunca havia parado para dar atenção a seu lendário acústico. E é realmente um ótimo registro, com 1/3 da tracklist sendo de covers, e que justifica o sucesso da linha de discos neste estilo durante os anos 1990 e 2000.
- Avantasia - Moonglow (2019): nunca havia ouvido Avantasia antes e resolvi começar por seu mais recente lançamento. Gostei muito do que ouvi, Metal Sinfônico aliado a letras conceituais de alta qualidade (e que ainda conta com um cover de Maniac, do filme Flashdance). Procurarei mais em breve.
- Billy F Gibbons - The Big Bad Blues (2018): um disco solo de um dos caras do ZZ Top tocando Blues de altíssima qualidade. Se isso não te convenceu a ouvir, nada mais irá.
- Camp Lo - Uptown Saturday Night (1997): uma recomendação do youtuber Load nas redes sociais, este trabalho traz uma mistura de Rap com Funk e música Disco de uma maneira quase hipnotizante. Vale muito a audição, mesmo para quem não é fã do estilo.
- Steve Perry - Traces (2018): um álbum que me passou batido no último ano. É bom, mas o ex-vocalista do Journey tenta até demais emular sua antiga banda. Mais originalidade seria bem-vinda.
- CHVRCHES - Love Is Dead (2018): outra banda que eu conhecia apenas de nome. Gostei bastante de seu mais recente registro, que mistura Indie e Synthpop de maneira competente e bem gostosa de se ouvir.
- Dream Theater - Distance Over Time (2019): o novo disco do Dream Theater é um de seus mais breves e diretos em muito tempo, e como isso fez bem pra eles. Forte, conciso e inspirado, ou seja, tudo o que se espera quando se trata dos melhores trabalhos do grupo.
- Bad Company - Straight Shooter (1975): um clássico não é chamado de "clássico" a toa.
- Gary Clark Jr. - This Land (2019): isto aqui é ótimo, provavelmente o melhor álbum do ano até agora, e não está recebendo a devida atenção. Gary Clark Jr. mostra ao mundo todo seu talento através de experimentações e flertes com outros gêneros, mas mantém seu som acessível e ainda esbanja criatividade. Incrível do início ao fim.
- Blaze Bayley - Silicon Messiah (2000): Metal clássico atualizado para os tempos contemporâneos, Blaze iniciou sua carreira solo com pé direito e deixou claro que não poderia ser definido apenas por sua passagem no Iron Maiden, em um trabalho muito melhor do que qualquer coisa que tenha feito com o grupo.
- The Delta Saints - Monte Vista (2017): um disco bacana de um grupo relativamente desconhecido, que não reinventa a roda, mas entrega um Rock competente e que atinge tanto fãs mais velhos quanto mais novos.
- Elton John - Don't Shoot Me I'm Only The Piano Player (1973): um disco que é muito mais que seu maior sucesso, Crocodile Rock. Uma explosão de criatividade do vocalista em sua melhor fase.
- U2 - Achtung Baby (1991): o trabalho que fez do U2 um fenômeno global é um que eu nunca havia escutado antes. E é bom, mas seu apelo Pop o deixa mais fraco do que qualquer um de seus antecessores, que pra mim trazem a banda em seu melhor.
Confira, enfim, a playlist feita durante fevereiro de 2019: