Maior, mais violento e com mais piadas e quebras da quarta parede: Deadpool 2 é tudo o que uma sequência deveria ser. A mão do diretor David Leitch é sentida através da melhoria das cenas de ação em relação a seu antecessor, mas também por seu fetiche por neons e uma paleta de cores mais fria. Apesar de vez ou outra se aproximar demais do visto no anterior (e em muitas delas fazer uma autozoação acerca do roteiro), o filme ganha ares de frescor com as adições de Cable e Domino. O humor peculiar ao personagem se alia a tudo o que os quadrinhos dos anos 1990 tinham para oferecer de pior e criam uma grande sátira dos personagens criados por Rob Liefeld, ao mesmo tempo que o longa consegue entreter a qualquer espectador e mais uma vez provém nas figuras de Deadpool e Ryan Reynolds uma alternativa para quem está cansado dos filmes de herói tradicionais.
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