Pantera Negra é um sucesso. Você já deve saber disso se acompanhou as notícias das últimas semanas. O mais novo filme da Marvel Studios vem quebrando diversos recordes de bilheteria, levando milhares de pessoas ao redor do mundo a encherem salas de cinema. Também é um dos principais destaques da história do agregador Rotten Tomatoes, sendo o longa com o maior número de críticas positivas até o momento. E essa recepção acalorada do público e da mídia especializada vem para silenciar um dos argumentos mais falaciosos que já apareceram em discussões sobre cultura pop nos últimos anos: que representatividade e diversidade não vendem.
É nítido o impacto da adaptação para a população negra ao redor do mundo. Através de notícias e postagens em redes sociais, é possível ver aqueles que assistiram ao filme abraçarem a cultura e o afrofuturismo da nação fictícia de Wakanda, seja através da saudação feita pelos personagens ou pelo lema "Wakanda Forever". E apesar de ainda não haver números absolutos de bilheteria, é possível estimar que o longa mobilizou mais pessoas negras que o usual. Segundo levantado durante o episódio do podcast Confins do Universo dedicado a Pantera Negra, cerca de 38% daqueles que compraram ingressos em pré-venda são negros, porcentual muito mais expressivo que a média para produções do gênero. Se tal número se manteve durante a venda normal, ou até mesmo aumentou, o objetivo de se comunicar com aqueles que representa em tela foi cumprido com louvor.
Ainda mais importante que isso tudo, porém, é ver o aspecto social que a obra trouxe a tona. Não foram poucas as campanhas visando a arrecadação de fundos para levar crianças ao cinema para verem Pantera Negra, seja nos Estados Unidos ou aqui mesmo no Brasil, com destaque às iniciativas do Load Comics, da Estéfany Rocha, da Vitória Sant'Anna Silva e do artista Rafael Albuquerque. Imagens de garotos e garotas se identificando com o que viram após saírem de uma sessão do longa também rodaram a internet, e histórias como a do jovem que resolveu voltar a estudar após assistir ao filme só mostram que estamos diante de um fenômeno não apenas cinematográfico, mas também cultural.
No último ano, Mulher-Maravilha abalou a indústria do cinema ao mostrar mostrar que um filme repleto de representatividade feminina poderia ser um sucesso de crítica e arrecadação. Em 2018, o bastão da representatividade foi passado com louvor para Pantera Negra, que segue marchando para se tornar um dos maiores longas de todos os tempos, seja através de sua bilheteria, sua recepção pela crítica ou o impacto cultural que sua apresentação da cultura africana nas telas proporcionou, além dos fantásticos personagens que introduziu ao Universo Cinematográfico Marvel. Motivos não faltam para que o povo negro ao redor do globo possa dizer "Wakanda Forever" com um sorriso no rosto.
É nítido o impacto da adaptação para a população negra ao redor do mundo. Através de notícias e postagens em redes sociais, é possível ver aqueles que assistiram ao filme abraçarem a cultura e o afrofuturismo da nação fictícia de Wakanda, seja através da saudação feita pelos personagens ou pelo lema "Wakanda Forever". E apesar de ainda não haver números absolutos de bilheteria, é possível estimar que o longa mobilizou mais pessoas negras que o usual. Segundo levantado durante o episódio do podcast Confins do Universo dedicado a Pantera Negra, cerca de 38% daqueles que compraram ingressos em pré-venda são negros, porcentual muito mais expressivo que a média para produções do gênero. Se tal número se manteve durante a venda normal, ou até mesmo aumentou, o objetivo de se comunicar com aqueles que representa em tela foi cumprido com louvor.
Ainda mais importante que isso tudo, porém, é ver o aspecto social que a obra trouxe a tona. Não foram poucas as campanhas visando a arrecadação de fundos para levar crianças ao cinema para verem Pantera Negra, seja nos Estados Unidos ou aqui mesmo no Brasil, com destaque às iniciativas do Load Comics, da Estéfany Rocha, da Vitória Sant'Anna Silva e do artista Rafael Albuquerque. Imagens de garotos e garotas se identificando com o que viram após saírem de uma sessão do longa também rodaram a internet, e histórias como a do jovem que resolveu voltar a estudar após assistir ao filme só mostram que estamos diante de um fenômeno não apenas cinematográfico, mas também cultural.
No último ano, Mulher-Maravilha abalou a indústria do cinema ao mostrar mostrar que um filme repleto de representatividade feminina poderia ser um sucesso de crítica e arrecadação. Em 2018, o bastão da representatividade foi passado com louvor para Pantera Negra, que segue marchando para se tornar um dos maiores longas de todos os tempos, seja através de sua bilheteria, sua recepção pela crítica ou o impacto cultural que sua apresentação da cultura africana nas telas proporcionou, além dos fantásticos personagens que introduziu ao Universo Cinematográfico Marvel. Motivos não faltam para que o povo negro ao redor do globo possa dizer "Wakanda Forever" com um sorriso no rosto.